O “católico” Biden e a agenda global do aborto
Biden restaurou a promoção de abortos no exterior, e retirou os EUA de uma coalizão de países que diz que não há direito ao aborto.
Redação (30/01/2021 10:37, Gaudium Press) O ‘católico’ presidente Joe Biden revogou uma regulamentação que impedia a ajuda financeira dos EUA a organizações para realizar ou promover abortos.
A decisão deste presidente inclui também a restauração do financiamento americano ao Fundo de População das Nações Unidas, que promove o aborto, e a retirada dos EUA do Consenso de Genebra, uma coalizão de 34 países que afirmam que não há um direito ao aborto.
Parece que o ‘católico’ Biden não tem tempo a não ser para atacar as políticas pró-vida da administração anterior.
“Essas condições excessivas para a assistência estrangeira e para o desenvolvimento enfraqueciam os esforços da América para promover a igualdade de gênero a nível global ao restringir nossa capacidade de apoiar a saúde das mulheres e os programas que previnem e respondem à violência de gênero”, afirmou Biden em um memorando ao seu gabinete.
Os Bispos se manifestam
Em resposta à medida, os bispos se pronunciaram através de Mons. Joseph Naumann, presidente da Comissão de Atividades Pró-Vida da Conferência Episcopal Americana, e de Mons. David J. Malloy, presidente do Comitê de Justiça e Paz do mesmo organismo: “É grave que um dos primeiros atos oficiais do presidente Biden promova ativamente a destruição de vidas humana nos países em desenvolvimento”, expressa a nota dos bispos.
Biden também cancela a chamada “Política da Cidade do México”, que proibia o financiamento americano a organizações sem fins lucrativos que oferecessem conselhos ou fizessem referências ao aborto.
Ou seja, como alguns já avaliam, Joe Biden estabeleceu um agenda mundial de aborto.
Biden vai contra a opinião pública de seu país
Em uma pesquisa feita essa semana, 76% dos americanos se opõem ao uso do dinheiro dos contribuintes para sustentar o aborto internacionalmente. Isso significa um aumento em relação às pesquisas anteriores.
Ademais, uma maioria de 58% se opõe ao uso do dinheiro dos contribuintes para financiar abortos dentro dos EUA.
Uma das grandes beneficiárias das novas medidas de Biden é a internacional abortista Planned Parenthood, que realiza cerca de 1,4 milhão de abortos por ano.
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