“O caminho da santidade permanece acessível a todos”, assegura o Cardeal Parolin
O Secretário de Estado do Vaticano celebrou uma Santa Missa no Santuário de Santo Cura d’Ars nesta terça-feira, 4 de agosto, data na qual se recorda a memória litúrgica do padroeiro dos sacerdotes.
França – Ars (04/08/2020 09:00, Gaudium Press) Na manhã desta terça-feira, 04 de agosto, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, visitou o Santuário dedicado ao Santo Cura d’Ars. Essa é a primeira visita do Secretário de Estado do Vaticano desde que foi decretada a emergência sanitária provocada pela Covid-19.
Ali, o purpurado levou a bênção e a saudação sincera e cordial do Papa Francisco, que manifestou sua proximidade através da oração, e presidiu uma Santa Missa em honra ao padroeiro dos sacerdotes, no dia em que a Igreja celebra sua memória litúrgica.
A voz ressoante de Deus
Em sua homilia, o purpurado traçou o perfil de São João Maria Vianney como “um sacerdote que, com simplicidade, ternura, fidelidade aos sacramentos, se conformou à vontade de Deus, percorrendo o caminho da santidade”.
Segundo o Secretário de Estado do Vaticano, a vocação do Santo Cura de Ars é a de ser um autêntico profeta-guardião, interessado apenas em buscar a conversão e a salvação dos pecadores, engajando-se numa luta incessante contra o maligno. Dessa forma ele se tornou a voz ressoante de Deus, levando uma vida em total fidelidade e coerência até os seus últimos dias.
A vocação é um dom gratuito
O purpurado salientou que o comportamento divergente de alguns sacerdotes não deve nos desencorajar, pois a vocação é um dom gratuito, totalmente imerecido, a ser acolhido com humildade e oração e pelo qual devemos sempre agradecer ao Senhor.
São João Maria Vianney “não só participou do poder taumatúrgico do Senhor, cuidando e curando completamente as pessoas, mas também fomentou novas e abundantes vocações”, destacou.
Constância e perseverança no ministério sacerdotal
Dirigindo-se aos sacerdotes, o Cardeal recordou que “Santo Cura d’Ars nos ensina a transmitir alegria e esperança através do testemunho de nossa vida pessoal e a sermos constantes e perseverantes no nosso ministério”. Um ministério alimentado pelos sacramentos, pela oração, pela reconciliação e também pela ternura que o santo francês tinha por quem estava ferido ou havia pecado.
O Secretário de Estado do Vaticano convidou os católicos a serem autênticos cristãos, percorrendo o caminho da santidade. Um caminho composto de simplicidade, desinteresse, pureza de intenção e de ação, fidelidade a Deus e ao Evangelho, aos sacramentos celebrados, participados e vividos.
“É a união pessoal íntima com Cristo que nos leva a conformar os nossos desejos à vontade de Deus, nos enche de alegria e felicidade, nos ajuda a ser sal e luz do mundo. Testemunhar o amor do Senhor é a maneira para percorrer o caminho da santidade que permanece acessível a todos”, concluiu. (EPC)
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