Número de cristãos perseguidos no mundo aumentou
Segundo o relatório anual da ONG “Open Doors”, há mais de 340 milhões de cristãos no mundo sofrendo um alto nível de perseguição e discriminação.
Redação (14/01/2021 11:30, Gaudium Press) O número de fiéis cristãos mortos em defesa da Fé durante o ano de 2020 aumentou em relação aos anos anteriores. É o que diz o relatório anual da ONG ‘Open Doors’ sobre as perseguições contra os cristãos.
Um a cada oito cristãos sofre um alto nível de perseguição e discriminação
De acordo com o documento, há mais de 340 milhões de cristãos no mundo, um a cada oito, sofrendo um alto nível de perseguição e discriminação. Para 309 milhões desses fiéis, espalhados por 50 países, esse fenômeno chega ao extremo.
Ainda segundo o relatório, que monitorou a situação dos cristãos em 100 países, as situações de vulnerabilidade dos cristãos se agravou substancialmente por conta da pandemia de Covid-19. Isso ocorreu porque a mesma foi utilizada como pretexto para novas restrições à liberdade religiosa e ainda fomentou a agilidade de grupos fundamentalistas e criminosos.
Perseguição contra cristãos aumentou em 60%
A ONG ‘Open Doors’ denunciou ainda o aumento da perseguição anticristã em números absolutos. No ano de 2020, 4.761 cristãos foram mortos, uma média de 13 por dia. O número é 60% maior que no ano anterior. A Nigéria é um dos países com mais mortes de cristãos.
Os cristãos presos sem processo e encarcerados são 4.277 (11 por dia) e os cristãos sequestrados são 1.710 (uma média de quatro por dia). Por outro lado, houve uma diminuição no número de fechamentos, ataques e destruição de Igrejas e edifícios ligados aos cristãos: os casos caíram de 9.488 para um total de 4.488.
Os cristãos são fundamentais para levar esperança e estabilidade
O número de países que revelam perseguições definidas como extremas aumentou para 12, sendo que as cinco primeiras posições permanecem inalteradas. Em primeiro lugar está a Coreia do Norte, seguida por Afeganistão, Somália, Líbia e Paquistão. Em sexto lugar está a Eritreia, e logo depois estão o Iêmen, o Irã, a Nigéria, a Índia, o Iraque e a Síria.
“Embora a Fé seja um fator de vulnerabilidade, ela também é um elemento na resolução de conflitos devastadores ou êxodos, porque as igrejas locais e os trabalhadores cristãos podem ser um recurso fundamental para trazer esperança e estabilidade”, assegura o diretor da ONG ‘Open Doors’, Cristian Nani. (EPC)
Deixe seu comentário