Nosso Senhor Jesus Cristo é o essencial para a nossa vida, assegura o Papa
Francisco recorda que o verdadeiro pão da vida é o que nos faz viver, só Ele alimenta nossas almas.
Redação (09/08/2021 15:22, Gaudium Press) Durante o Angelus deste domingo, 8 de agosto, o Papa Francisco se aprofundou sobre o tema “Eu sou o pão da vida”. Dirigindo-se aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Pontífice convidou para que refletissem sobre o que significa o pão da vida.
O Santo Padre destacou que quem tem fome não pede uma comida refinada e cara, mas pede pão, assim como os desempregados não pedem altos salários, mas apenas o ‘pão’ de um emprego. “Jesus se revela como o pão, ou seja, o essencial, o necessário para a vida de cada dia”, explicou.
Jesus é o verdadeiro pão que alimenta nossas almas
Segundo Francisco, o verdadeiro pão da vida é o que nos faz viver, “só Ele alimenta nossas almas, só Ele nos perdoa daquele mal que não podemos vencer por nós mesmos, só Ele nos faz sentir amados mesmo que todos nos decepcionem, só Ele nos dá a força para amar e perdoar nas dificuldades, só Ele dá ao coração a paz que busca, só Ele dá a vida para sempre quando a vida aqui termina”.
Em seguida, explica que Nosso Senhor Jesus Cristo fala por parábolas, portanto, ao usar a expressão ‘Eu sou o pão da vida’ ele resume todo o seu ser e toda a sua missão. “Isto será visto plenamente no final, na Última Ceia. Ao dar a própria vida, a própria carne, o próprio coração, para que possamos ter a vida Jesus faz com que desperte em nós a maravilha diante do dom da Eucaristia”, ensina.
“Ninguém neste mundo, não importa o quanto ame outra pessoa, pode fazer-se alimento para ela. Deus o fez, e o faz, por nós. Renovemos esta maravilha. Façamo-lo adorando o Pão da Vida, porque a adoração enche a vida de maravilha”, sublinha.
Eu sou o pão descido do céu
Francisco recordou que muitos se escandalizam quando Jesus afirmou ser o pão descido do céu. “Será que também nós estaríamos mais à vontade com um Deus que está no céu sem se intrometer?”, questionou.
Por fim, destacou que “Deus se tornou homem para entrar na concretude do mundo. E a ele interessa tudo de nossas vidas. Jesus deseja esta intimidade conosco”. Jesus não deseja ser relegado para segundo plano, ser negligenciado e posto de lado, ou colocado em questão apenas quando precisamos. (EPC)
Deixe seu comentário