Nigéria: Sacerdote sequestrado é libertado e seminarista é assassinado
O sequestro dos dois ocorreu no dia 3 de março, na ocasião, um grupo de homens armados invadiu a reitoria da igreja e levou os reféns para uma floresta próxima.
Nigéria – Abuja (17/03/2025 12:42, Gaudium Press) A Diocese nigeriana de Auchi divulgou um comunicado informando que o Padre Philip Ekweli, que havia sido sequestrado no início deste mês de março, foi libertado após permanecer dez dias em cativeiro.
Infelizmente, este não foi o mesmo desfecho do seminarista Andrew Peter, 21 anos, que foi sequestrado junto com o sacerdote católico. De acordo com o Padre Peter Egielewa, diretor de comunicações sociais da Diocese, os sequestradores mataram o jovem.
Seis sacerdotes sequestrados, três atacados e um assassinado
O sequestro dos dois ocorreu no dia 3 de março, por volta das 21h30, na reitoria da igreja católica de São Pedro, em Iviukhua-Agenebode, Condado de Etsako Leste, Estado de Edo. Na ocasião, um grupo de homens armados invadiu a reitoria da igreja e levou os dois para uma floresta próxima.
Padre Egielewa recordou que “nos últimos dez anos, seis sacerdotes da nossa Diocese foram sequestrados, torturados e libertados, três foram atacados, mas conseguiram escapar, e um foi brutalmente assassinado. Agora, o seminarista Andrew Peter também foi assassinado. “Que a misericórdia de Deus repouse em paz pelas almas do seminarista Andrew Peter, do Padre Christopher Odia e de todos os assassinados por sequestradores na Nigéria”, concluiu.
Clima de insegurança e impunidade
O Bispo de Auchi, Dom Gabriel Dunia, pediu às forças de segurança que protejam a população do estado de Edo, que sofre com sequestros constantes e expressou sua insatisfação com a resposta da polícia, especialmente em relação aos esforços de resgate. O prelado também agradeceu a todos pelas orações e apoio moral fornecidos enquanto o Padre Ekweli e o seminarista permaneceram em cativeiro.
“Pedimos ao governo e às agências de segurança que ponham fim às condições de segurança em deterioração no estado de Edo, que se tornou um refúgio seguro para sequestradores, que operam com impunidade, enquanto as pessoas se sentem desamparadas e abandonadas. As pessoas não estão seguras nas estradas, em suas fazendas e até mesmo em suas casas”, diz um comunicado publicado pela Diocese. (EPC)
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