Nigéria: Religiosas sequestradas são libertadas

As religiosas expressam sua gratidão agradecendo a Deus e a todos que as apoiaram, através de suas orações, durante esses dias difíceis e incertos.

Foto: Andreas Praefcke/commons.wikimedia.

Anambra – Nigéria (13/01/2025 10:03, Gaudium Press) A Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Onitsha anunciou nesta segunda-feira, 13 de janeiro, a libertação das duas religiosas sequestradas no dia 7 de janeiro no Estado de Anambra, no sudeste da Nigéria.

Religiosas libertadas com boa saúde

“Com alegria, anuncio que as nossas queridas irmãs Vincentia Maria Nwankwo e Grace Mariette Okoli, sequestradas na noite de terça-feira, 7 de janeiro de 2025, foram libertadas incondicionalmente e com boa saúde”, diz o comunicado à imprensa divulgado pela Congregação católica.

No documento, divulgado pela Agência Fides, as religiosas expressam sua gratidão agradecendo a Deus e a todos que as apoiaram, através de suas orações, durante esses dias difíceis e incertos. “Bendito seja Deus para sempre através de Maria, nossa Mãe”, conclui o comunicado.

Histórico deste sequestro

Na tarde da última terça-feira, 7 de janeiro, as Irmãs Vincentia Maria Nwankwo e Grace Mariette Okoli, foram raptadas por um grupo de homens armados no momento em que retornavam de uma reunião da Associação Vocacional em Ogboji.

A Irmã Vincentia Maria é diretora da Escola Secundária Modelo Memorial Arcebispo Charles Heerey de Ufuma. Já a Irmã Grace Mariette é professora na mesma instituição e na ‘Immaculata Girls Model Secondary School’ de Nnewi.

Clima de insegurança para os cristãos

Há muito tempo, comunidades cristãs, religiosos e religiosas sofrem com a insegurança na Nigéria. Anualmente são registrados mais de trinta sequestros de membros do clero, religiosos e religiosas no país, que já é considerado um dos mais violentos contra os cristãos.

De acordo com especialistas, muitos destes ataques contra a Igreja Católica ocorrem pelo fato dela pagar os altos valores exigidos pelos sequestradores para a libertação das vítimas. Em algumas ocasiões, os terroristas chegaram a exigir mais de US$ 200 mil. (EPC)