Nigéria: Jihadistas mataram cristãos como presente de despedida
Pastores fulani mataram centenas de cristãos como forma de se despedir de um presidente acusado de usar seu mandato para promover uma agenda anticristã.
Redação (14/06/2023 15:22, Gaudium Press) Segundo um artigo publicado no site de notícias Crux, uma importante organização nigeriana de direitos humanos divulgou um relatório indicando que jihadistas da tribo de pastores Fulani mataram cerca de 700 cristãos em maio como “presentes de despedida” a Muhammad Buhari, ex-presidente da Nigéria, que entregou o poder ao novo presidente Boli Tinubu em 29 de maio.
De acordo com o Crux, a Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito, em um relatório de 12 de junho, afirma que pastores fulani mataram deliberadamente centenas de cristãos para se despedir de um presidente acusado de promover uma agenda anticristã e pró-muçulmana no estado mais populoso da África.
“Para a despedida dos líderes islâmicos radicais da Nigéria no fim de seu governo, os jihadistas fulani mataram pelo menos 700 cristãos indefesos em maio de 2023”.
O relatório fornece detalhes dos assassinatos dos cristãos em vários estados; o estado de Plateau “doou” 350 vidas de cristãos, Benue – 190, Kaduna – 100, Nasarawa – 62, Níger – 50, Taraba – 40, etc.
“Nos últimos 60 dias, de 12 de abril a 12 de junho, pelo menos 1100 cristãos indefesos foram mortos por jihadistas islâmicos”, afirma o relatório, acrescentando que uma média de 17 cristãos morrem todos os dias no país.
Ressalta também que, nos últimos 60 dias, cerca de cem igrejas foram destruídas na Nigéria, e 20 sacerdotes atacados.
No total, aproximadamente 53.350 cristãos foram mortos na Nigéria desde a revolta islâmica de 2009, 18.100 igrejas e 2.200 escolas incendiadas.
Sob os oito anos de Buhari e Nasir El-Rufai, governador do estado de Kaduna, onde se concentrou grande parte da violência impulsionada pelos fulani, 31.350 cristãos foram assassinados e mais de 200 sacerdotes atacados.
Mais de 50 milhões de cristãos, principalmente no norte da Nigéria, enfrentam “sérias ameaças jihadistas por serem cristãos”; “14 milhões foram deslocados e 8 milhões forçados a fugir de suas casas para evitar serem agredidos até a morte”.
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