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Mosteiro das Visitandinas comemora 100 anos na Colômbia

Uma das realizações do mosteiro foi o envio, em 2004, de cinco religiosas para a Coréia do Sul, com o objetivo de fundar um convento.

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Redação (26/10/2024 12:03, Gaudium Press) O Mosteiro de La Visitación de Santa María, na Arquidiocese de Manizales, Colômbia, comemorou 100 anos de fundação em 25 de outubro passado, sendo o berço de vocações que lhe permitiram enviar religiosas à Coreia do Sul para difundir o Evangelho.

O mosteiro atualmente abriga 20 irmãs de clausura, ou seja, que vivem “em total isolamento do mundo exterior, dedicadas à contemplação, à oração e ao trabalho manual”, explicou a Arquidiocese de Manizales numa nota enviada à agência de notícias católicas Aciprensa.

O Mosteiro de La Visitación de Santa María nasceu graças às oito irmãs que chegaram em 1924, vindas do Mosteiro de Bogotá, após uma viagem de cinco dias a cavalo.

Depois de serem recebidas pelo então Bispo de Manizales, Monsenhor Tiberio de Jesús Salazar y Herrera, as religiosas “se estabeleceram em uma casa de fazenda, onde começaram a construir o seu primeiro mosteiro”.

“No entanto, em 1939, o governo municipal enviou um decreto ordenando a ampliação das ruas da cidade no setor onde o mosteiro estava localizado”, indica a nota.

As religiosas souberam, então, que um terreno estava à venda e, confiando na ajuda de Deus, conseguiram que “a Sra. María Mejía de Restrepo, juntamente com a sua filha Inés Restrepo Mejía e Margarita Arbeláez Gómez”, comprassem a casa e a doassem para a fundação do mosteiro onde vivem atualmente.

Entre os muitos frutos que saíram do mosteiro, destaca-se o envio, em 2004, de cinco religiosas “para a Coreia do Sul a fim de iniciarem o trabalho de fundação do seu mosteiro”.

“Atualmente, elas se encontram em Jeongo PUE, no condado de Yeoncheon, na província de Gyeonggi, fronteira com a Coreia do Norte”.

A Arquidiocese de Manizales ressaltou que “muitas pessoas se dirigem a elas para pedir orações por suas necessidades ou para compartilhar as suas experiências”.

Neste sentido, “os mosteiros de clausura são uma riqueza para a Igreja e para a sociedade. São lugares onde o Evangelho é vivido radicalmente e onde se respira uma atmosfera de santidade. São escolas de sabedoria e de amor. São oásis de paz e de beleza”.

A missa solene, celebrada na Catedral de Manizales, foi uma ocasião especial para as religiosas saírem por um momento da sua clausura.

Também estiveram presentes as religiosas do primeiro mosteiro da Ordem, estabelecido em Annecy (França), as irmãs da Coreia do Sul e dos mosteiros de Marinilla, Pensilvania, Medellín e Pasto.

A Madre Superiora do Mosteiro, María José Vargas Daza, disse que “este centenário significa testemunhar a misericórdia e a bondade de Deus para conosco. É ver uma cidade inteira que nos acolhe e na qual sempre nos sentimos acolhidas”.

Com informações Aciprensa

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