Mons. Ganswëin expressa frustação
“Espero que este limbo no qual estou imerso termine. Não poder sair dele faz mal…”
Redação (12/01/2024 18:49, Gaudium Press) Depois de alguns dias de “desaparecido” em sua diocese natal de Friburgo, Mons. Georg Ganswëin, secretário pessoal do falecido Bento XVI, voltou a figurar na mídia ao participar das celebrações de 1 ano da morte do Papa alemão. O arcebispo está na diocese alemã por ordem pontifícia desde 1º de julho passado.
Mons. Ganswëin foi um dos protagonistas da missa celebrada na Basílica de São Pedro, em 31 de dezembro, pela alma do falecido Pontífice.
Dias depois, em 3 de janeiro, o arcebispo alemão se reuniu com o Papa Francisco, em uma audiência que surpreendeu a muitos. Acompanharam o arcebispo em sua visita ao Pontífice as quatro freiras do Instituto Memores Domini, que cuidaram de Bento XVI até seus últimos dias.
Alguns especularam que esse encontro com Francisco, com quem o arcebispo alemão teve alguns desentendimentos no passado, poderia indicar uma nova nomeação, possivelmente diferentes atribuições ou responsabilidades. Contudo, isso não se concretizou.
Nesse ínterim, e pela primeira vez – ao menos publicamente – Mons. Ganswein expressou sua frustração a este respeito, relatada pelo jornalista Massimo Franco no Corriere della Sera: “Espero que este limbo no qual estou imerso termine. Não poder sair dele faz mal…”
Dizem que o secretário de Bento XVI tem boas relações com o arcebispo de Friburgo, Dom Burger, que prontamente autoriza certas missões que lhe são solicitadas.
No entanto, a frase do arcebispo permanece na mente: seu estado de vacante, para um arcebispo que tem apenas 67 anos, “faz mal a ele”.
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