Mais de 300 fiéis são crismados em Paróquia de Moçambique
Dom Inácio Saure, Arcebispo de Nampula, ressaltou que a formação cristã não termina com a recepção do Sacramento do Crisma e que muitos católicos conhecem pouco sobre Deus.
Moçambique – Nampula (27/11/2025 14:40, Gaudium Press) O Arcebispo de Nampula, Dom Inácio Saure, presidiu no último sábado, 22, uma cerimônia de administração do Sacramento do Crisma a mais de 300 fiéis, entre adolescentes, jovens e adultos, na Paróquia da Santa Cruz, localizada ao norte de Moçambique.
A formação cristã não termina com a Crisma
Em sua homilia, o prelado ressaltou que a formação cristã não termina com a recepção do Sacramento do Crisma e que muitos católicos conhecem pouco sobre Deus. “Mesmo aquilo que sabe o Padre ou o Bispo sobre Deus ainda é pouco. É preciso testemunhar esta presença de Jesus na nossa vida”, aconselhou.
Fazendo um apelo à conversão autêntica e à vivência coerente da Fé Cristã, Dom Inácio alertou para comportamentos que são contrários ao que é pregado no Evangelho, como por exemplo, uma vida moral incoerente. O Arcebispo de Nampula recordou que os verdadeiros católicos não devem ter comportamentos imorais e pecaminosos que os afastam da comunidade.
A conversão é um processo contínuo
O prelado insistiu que o Crisma deve tornar os fiéis “criaturas novas”, capazes de espalhar o “perfume agradável de Cristo” no mundo. “Infelizmente, às vezes um que foi crismado no dia anterior passa por nós e é possível sentir o cheiro ruim do pecado. Por quê? Porque o sacramento não levou à conversão”.
Dom Inácio fez um desafio aos jovens para que não abandonem a Igreja Católica, nem a oração e muito menos a vida comunitária, advertindo que “católico ignorante é um futuro protestante”. Por fim, o Arcebispo de Nampula ressaltou que a conversão é um processo contínuo e “quem deixa de aprender, de rezar, de servir, torna-se um cristão perigoso, um pagão perigoso”. (EPC)








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