Livro reúne reflexões do Papa Francisco sobre a oração

A obra intitulada ‘Como Jesus nos ensinou. A oração dos peregrinos da esperança’ será publicada na próxima quarta-feira, 9 de outubro.

Cidade do Vaticano (03/10/2024 14:43, Gaudium Press) Na próxima quarta-feira, 9 de outubro, a ‘Edizioni San Paolo’ publicará um livro intitulado ‘Como Jesus nos ensinou. A oração dos peregrinos da esperança’. A obra reúne algumas reflexões feitas pelo Papa Francisco sobre a oração.

No prefácio da publicação o Santo Padre revela ter aprendido a rezar com sua avó, de quem também adquiriu a devoção a São José. Posteriormente, alguns padres espirituais lhe auxiliaram a avançar na experiência da oração.

Papa acredita que precisa rezar mais

Francisco explicou que sua rotina de orações não mudou após ter se tornado Papa e que também passa por momentos de aridez, porém acredita que precisa rezar mais, mesmo não tendo muito tempo.

O Pontífice afirmou que nunca deixa de rezar a Liturgia das Horas, mas também faz orações mentais, “oração de meditação, quando tenho um pouco de tempo, tento conversar um pouco e perguntar algo ao Senhor, mas tenho medo de que Ele responda…”.

A comunidade deve apoiar seu Bispo com orações

Tratando sobre o Pai Nosso, a oração de Jesus, Francisco ensinou que “tudo está lá! O Pai-Nosso é a oração universal, a oração dos filhos, a oração da confiança, a oração da coragem e a oração também da resignação. É a grande oração”. Já sobre as orações marianas, ele disse ter muita Fé em Nossa Senhora e sempre rezar o Terço. “Gosto de senti-la perto, porque ela é Mãe e nos guia”, frisou.

O Papa contou ainda que ao final de seus discursos públicos sempre pede que orem por ele, pois precisa do apoio da comunidade. “Se a Igreja não o apoiar com orações, você está acabado. A comunidade deve apoiar seu Bispo e o Bispo deve orar pela comunidade”.

A oração abre o coração para o Senhor

Por fim, o Santo Padre assegurou que “a oração abre o coração para o Senhor e, quando o Espírito entra, muda sua vida por dentro. É por isso que é preciso orar, para abrir o coração e deixar espaço para o Espírito. Oramos para Jesus, para o Pai, para Nossa Senhora”.

“É o Espírito Santo que muda nosso coração, entra em nosso coração e o muda. O Pai não nos unge, o Filho não nos unge. É o Espírito que nos unge com sua presença e é a unção do Espírito Santo que me faz entender bem a realidade da Igreja e o mistério de Deus”, concluiu. (EPC)