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Itália: Governo propõe ajudar financeiramente mulheres que se recusam a abortar

Giorgia Meloni apresentou um projeto de lei “Renda de Maternidade”, destinada às pessoas que rejeitam o aborto e enfrentam dificuldades financeiras.

Foto: Aditya Romansa/ Unplash

Foto: Aditya Romansa/ Unplash

Redação (11/07/2024 09:49, Gaudium Press) O governo de Giorgia Meloni, presidente do Conselho de Ministros da Itália, propôs a implementação do projeto de lei “Renda de Maternidade” com o intuito de oferecer assistência financeira às mulheres que optam por prosseguir com a gravidez em oposição ao aborto.

Esta iniciativa, promovida pelo partido Forza Italia e pelo político Maurizio Gasparri, oferece um auxílio de 1.000 euros por cinco anos às mulheres italianas que decidam seguir em frente com a gravidez apesar das dificuldades econômicas.

O objetivo é reduzir os abortos pressionados por condições econômicas difíceis. O promotor da iniciativa escreveu na sua conta X “Vamos defender a vida!”, como slogan para levar a cabo a iniciativa.

“O projeto de lei da renda maternidade é uma ocasião para quem opta por interromper a maternidade por dificuldades econômicas, em conformidade com o artigo 5º da Lei 194. Mil euros mensais durante cinco anos às mulheres que, por opção própria, decidem não abortar. Vamos defender a vida!” A proposta prevê ainda um aumento de 50 euros mensais a partir do segundo filho e de 100 euros até aos 18 anos, caso a criança tenha alguma deficiência.

Para financiar o projeto, será criado um fundo anual de 600 milhões de euros a partir deste ano. As mulheres que queiram aceder a este subsídio devem ser cidadãs italianas residentes e comprovar uma renda familiar mensal inferior a 15.000 euros.

Com informações Aciprensa

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