Irlanda: milhares de fiéis participaram da procissão eucarística na festa de Santa Brígida

As intenções de oração incluíam o fim do aborto, da eutanásia e da guerra; a cura das famílias do pecado, da divisão, do vício e do suicídio; e o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

Derry – Irlanda (14/02/2025 11:42, Gaudium Press) Na mais recente festa de Santa Brígida, na Irlanda, milhares de pessoas caminharam juntas pelas ruas em uma alegre celebração de oração que atraiu interesse mundial. A procissão “Come Follow Me” na festa de um dos santos padroeiros da Irlanda foi organizada pelos Frades Franciscanos da Renovação (Franciscan Friars of the Renewal (CFR) e por um grupo de católicos leigos.

“Queremos levar Nosso Senhor Jesus àqueles que não vão mais à igreja, que estão perdidos ou que não têm esperança. Há muita escuridão aqui e, quando elevamos Jesus ao alto, sabemos que os corações são transformados”, disse o Pe. Antonio Maria Diez de Medina, CFR, que promoveu um interesse ativo nas procissões eucarísticas na Irlanda.

“Precisamos levar Nosso Senhor Jesus em nossos corações, e eu realmente acredito que há um novo fogo, uma nova esperança e uma nova canção”, disse ele.

Roisin Doherty, outra organizadora, ressaltou: “Hoje esperamos ver Jesus ganhar vida nas ruas em um testemunho público, para que as pessoas conheçam Jesus Cristo, o Rei, e seu coração eucarístico batendo nas ruas. Essa é hoje uma grande conquista; Jesus está aqui, e a Irlanda está se voltando a Deus”.

Fiéis de todas as idades participaram da procissão eucarística, cantando e carregando imagens religiosas, faixas e estandartes com imagens de Jesus, Santa Brígida, a Santíssima Virgem Maria e a própria Irmã Clare Crockett, que nasceu em Derry.

A procissão parou para adoração na Guildhall Square, um cenário comovente e impactante que foi palco de muitos protestos católicos pelos direitos civis no passado.

As intenções de oração incluíam o fim do aborto, da eutanásia e da guerra; a cura das famílias do pecado, da divisão, do vício e do suicídio; e o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

“Pode haver medo de expressar sua fé, de esconder sua identidade católica, então nós O levamos [Jesus] àqueles que não vão mais à igreja”, disse Diez de Medina. “Nós realmente nos tornamos suas mãos e pés quando O levamos para a rua e O veneramos.”