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Irlanda manifesta-se contra o aborto

Em 2018, e por meio de um referendo, a Irlanda legalizou o aborto em uma votação que mostrava uma deterioração da opinião pública.

Foto: Natham Dumlao em Unplash

Foto: Natham Dumlao em Unplash

Redação (08/07/2022 08:37, Gaudium Press) Quando a Irlanda legalizou o aborto, dois em cada três irlandeses votaram a favor. Atualmente, o aborto é permitido sem restrições até a 12ª semana de gestação e, em alguns casos, até a 24ª semana. Mas esta tendência pode estar se invertendo, e o sucesso do “Rally for Life”, realizado em 2 de julho passado, pode ser um indicador nesse sentido.

“Sei que até mesmo as pessoas que votaram sim [no referendo de 2018] estão chocadas com o surpreendente aumento das taxas de aborto, com a ministra Mary Butler dizendo ao Dáil [câmara baixa] que pelo menos 21.000 abortos foram realizados em apenas três anos, apesar das garantias do Taoiseach [chefe de governo] Leo Varadkar e outros, que durante a campanha de revogação disseram que o aborto seria ‘raro’”, comentou Megan Ní Scealláin, porta-voz do Rally for life.

É claro que os ativistas do aborto também querem mais:

“Os eleitores tiveram a garantia de que as mulheres teriam um período de três dias para refletir entre sua primeira consulta de aborto até o médico lhes dar a pílula abortiva; e é terrível ver os ativistas pró-aborto agora pressionar para que esse tempo seja eliminado”, disse Ní Scealláin.

Novos ares

Como no resto do mundo, a recente decisão da Suprema Corte americana deu novo ânimo à luta pró-vida.

“A revogação de Roe vs. Wade mostra o poder da perseverança e que a cultura pode mudar. Podemos garantir melhores opções para mães e bebês”, ressaltou a porta-voz.

Por sua vez, a porta-voz da Right To Life UK, Catherine Robinson, disse: “Foi fantástico ver milhares de pessoas na Irlanda comparecerem ao Rally for Life no fim de semana. Parabéns à equipe do Life Institute por organizar um evento tão incrível e às milhares de pessoas que compareceram para pedir contas ao governo irlandês”.

Com informações da Aciprensa/Infocatolica

 

 

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