Inglaterra: enfermeira demitida por usar um colar com cruz
Mary Onuoha recentemente entrou com uma ação judicial contra seu antigo local de trabalho.
Redação (14/10/2021 17:02, Gaudium Press) Mary Onuoha mudou-se da Nigéria para a Inglaterra em 1988 e começou a trabalhar no Croydon University Hospital, em 2002. Ela sempre usou uma cruz de ouro e não havia reclamações nem dos pacientes nem dos funcionários.
“Os pacientes costumavam me dizer: ‘Gosto muito da sua cruz’. Eles a viam de uma forma positiva, o que me dava alegria […], pois sei que Deus me ama muito e que Ele sofreu por mim.”
No entanto, as coisas mudaram e, a partir de 2015, ela começou a sofrer pressão da administração do hospital, ordenando que tirasse ou cobrisse sua cruz, citando questões de segurança.
Onuaha, por sua vez, se recusou e ressaltou que as enfermeiras de outras religiões nunca foram solicitadas a tirar seus colares, pulseiras ou roupas largas.
“Isso foi um ataque à minha fé”, declarou Onuoha. “Minha cruz está comigo há 40 anos. É parte de mim e da minha fé, e nunca fez mal a ninguém”.
“Neste hospital, há membros da equipe que vão à mesquita quatro vezes por dia e ninguém diz nada a eles”, observou. “Os hindus usam pulseiras vermelhas nos pulsos e as mulheres muçulmanas usam hijabs. Entretanto, minha pequena cruz em volta do meu pescoço foi considerada tão perigosa que não permitiram que eu continuasse no meu trabalho”.
Em 2018, trocaram sua posição de enfermeira para recepcionista e, em junho de 2020, forçaram-na a tirar uma “licença por estresse”.
No dia 5 de outubro passado, ela compareceu ao Tribunal de Trabalho de Croydon para iniciar um processo contra o hospital.
Com informações International Christian Concern.
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