Imagem de Nossa Senhora profanada pelo ‘Estado Islâmico’ fará peregrinação em paróquias italianas
A peregrinação é promovida pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Foram muitas as relíquias do ódio deixadas pelos jihadistas no Iraque.
Redação (10/06/2021 09:50, Gaudium Press) A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre levou à Itália uma imagem de Nossa Senhora que foi profanada pelo autodenominado Estado Islâmico no Iraque. A escultura vem de Batnaya, na planície de Nínive, e visitará as paróquias italianas de 1º de setembro até o início do Advento deste ano. Primeiramente, em 13 de junho, ela irá a Giussano, à Comunidade Pastoral de San Paolo, e depois realizará a peregrinação pelas paróquias italianas.
Em cada etapa de sua peregrinação, sacerdotes iraquianos, pessoalmente ou online, oferecerão seus testemunhos sobre o sofrimento da Igreja iraquiana.
“A iniciativa consolidará o vínculo entre as comunidades católicas italianas e iraquianas, fixará esta horrível página histórica em nossa memória para que não nos esqueçamos de suas muitas lições; ela representará uma mensagem de perdão e reconciliação”, declara Alessandro Monteduro, diretor da Ajuda à Igreja que Sofre na Itália.
“Imagens marianas horrivelmente mutiladas, ícones de Cristo destruídos, imagens sagradas empregadas para práticas de tiro, túmulos profanados, igrejas, santuários, mosteiros, casas e lojas incendiadas, além, é claro, de irmãos cristãos mortos ou feridos: este é o despertar da morte e do ódio deixado pelos jihadistas na planície de Nínive, Iraque. A pacífica comunidade cristã local foi brutalmente expulsa”, lembra o diretor italiano da Ajuda à Igreja que Sofre.
Uma terra desolada que volta a se erguer
Graças à ajuda das comunidades cristãs no exterior, e o impulso das Igrejas locais sob a coordenação do Comitê de Reconstrução de Nínive, muito foi reconstruído após a fanática passagem do terror jihadista.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e seus benfeitores contribuiram significativamente para a reconstrução. De acordo com dados recentes, 9.176 famílias retornaram às suas casas, ou seja, cerca de 45% dos deslocados. Aproximadamente 57% das casas foram reconstruídas ou reformadas.
Com informações Zenit
Foto: ACS Itália
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