Igreja na Coreia do Sul tem vinte novos sacerdotes

A Igreja Católica na Coreia do Sul está vivendo uma primavera de vocações. Estudos indicam um aumento de 50% no número de católicos no país asiático nos últimos vinte anos.

Coreia do Sul – Seul (08/02/2021 14:30, Gaudium Press) A Igreja sul-coreana conta, desde a última sexta-feira, 5 de fevereiro, com vinte novos sacerdotes. A ordenação sacerdotal destes neo-presbíteros foi presidida pelo Cardeal Arcebispo de Seul, Dom Andrea Yeom Soo-jung.

Primavera de vocações na Coreia do Sul

A cerimônia litúrgica ocorreu na Catedral de Myeongdong, sendo concelebrada por Bispos auxiliares e alguns sacerdotes. Por conta da pandemia de Covid-19, apenas os pais e os párocos dos novos padres puderam assistir ao evento.

Em sua homilia, o Cardeal Yeom ressaltou que a Igreja Católica na Coreia do Sul está vivendo uma primavera de vocações. Agradecendo a Deus por este dom, o purpurado manifestou seu desejo de que se siga animando novas vocações sacerdotais.

Quem são os novos sacerdotes?

Entre os novos sacerdotes, há um pertencente à ‘Seoul International Catholic Missionary Society’, congregação missionária fundada pela Arquidiocese em 2005 para enviar missionários para a América Latina. Outros dois se formaram no Seminário ‘Redemptoris Mater’, inaugurado na capital sul-coreana em 2014. Há ainda um sacerdote italiano e um romeno, este último inclusive realizou toda sua formação em Seul.

Aumento no número de Católicos na Coreia do Sul

No início de 2020, o ‘Catholic Pastoral Institute of Korea’ divulgou um relatório indicando um aumento de 50% no número de católicos na Coreia do Sul nos últimos vinte anos. De acordo com o documento, no ano de 2018 os católicos sul-coreanos eram 5.866.510, enquanto que em 1999 eram 3.946.844.

Já segundo o Instituto Pew, dos EUA, em 1950 os cristãos eram apenas 8% da população sul-coreana, número que passou a ser de 29% em 2010, superando os budistas (23%). As projeções do instituto são de que em 2050 os cristãos sejam um terço da população, e budistas, 18%. Esses números fazem do país uma das exceções na Ásia, em que apenas 2% são cristãos. (EPC)