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Hungria convoca referendo para enfrentar ataques da União Europeia à lei de proteção à criança

A Hungria enfrenta a União Europeia e não se intimida. O primeiro-ministro Orbán convoca o povo.

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Redação (23/07/2021 15:38, Gaudium Press) Os políticos de Bruxelas não gostaram muito da lei aprovada pela Hungria – a lei de proteção à criança – que define: “pornografia e os conteúdos que representam a sexualidade ou promovam o desvio da identidade de gênero, mudança de sexo ou a homossexualidade não devem ser acessíveis a menores de 18 anos”.

Sim, essa mesma União Europeia, tão relutante em condenar as verdadeiras atrocidades dos comunistas cubanos, tão visíveis no momento, está empenhada em destruir a defesa que faz o governo húngaro da família e do direito dos pais de educar seus filhos.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou que essa lei ia “contra todos os valores fundamentais da União Europeia”. E de nada valeram as explicações da Hungria que, diante dos ataques, afirmou que “o projeto de lei húngaro recentemente adotado” buscava proteger “os direitos das crianças”, garantir “os direitos dos pais”, e que o projeto de lei não se aplicava à orientação sexual daqueles com mais de 18 anos, “por isso, não contém nenhum elemento discriminatório”.

De fato, como asseguram as autoridades húngaras, sua intenção é impedir a doutrinação dos menores de idade no que diz respeito à propaganda homossexual e de mudança de sexo, fornecer uma proteção para esses menores contra a pedofilia e a pornografia, e estabelecer que as aulas de educação sexual nas escolas “não podem ser projetadas para promover a segregação de gênero, a mudança de sexo ou a homossexualidade”.

Portanto, a intenção dessa lei era a proteção dos menores.

A ministra da Justiça húngara, Judit Varga, também informou que nenhum dos países da União, que atacaram a Hungria por essa razão, haviam contatado as autoridades do país “para esclarecer o significado das palavras e das verdadeiras áreas de aplicação da lei”; uma lei que, acima de tudo, apoia o direito dos pais de educar seus filhos de acordo com suas convicções.

Mas não importa, os ataques continuarão furiosos. A Comissão Europeia deu início a uma ação legal contra a Hungria e a Polônia por suas leis de proteção à criança e pela limitação da propaganda ideológica LGBT.

O que o referendo conterá

Por essa razão, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán anunciou, na última quarta-feira, que um referendo será convocado:

“Peço-lhes que digam “não” a estas questões, como dissemos há cinco anos, quando Bruxelas queria forçar os imigrantes a entrar na Hungria. Um referendo e a vontade comum detiveram Bruxelas”, ressaltou Orbán.

O primeiro-ministro também destacou que, segundo noticia Europa Press, as leis húngaras “não permitem propagandas sexuais em jardins de infância e escolas, na televisão e em anúncios” e indicou que “Bruxelas está agora exigindo uma emenda à Lei de Educação e às normas de proteção à criança”.

Em vários países, ativistas LGBTI vão às escolas para comentar questões sexuais e, agora, acrescentou Orbán: “aqui eles querem isso também e, assim, os burocratas de Bruxelas estão ameaçando e iniciando processos de infração, ou seja, abusando de seu poder. O futuro de nossos filhos está em jogo e não podemos ignorar este assunto”.

As perguntas do referendo serão:

  • Você apoia a realização de workshops de orientação sexual para menores de idade em escolas públicas, sem o consentimento dos pais?
  • Você apoia a promoção de procedimentos de mudança de gênero nas crianças?
  • Você apoia a disponibilização de procedimentos de mudança de gênero para menores de idade?
  • Você apoia a apresentação, sem restrições para os menores, de conteúdo na mídia de caráter sexual que afete seu desenvolvimento?
  •  Você apoia a projeção para menores de audiovisuais sobre a mudança de sexo?

Com informações Religionenlibertad.com

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