Guarda Suíça terá 34 novos recrutas a partir de maio
A cerimônia de juramento celebra o sacrifício de 147 guardas suíços mortos em combate em defesa do Papa Clemente VII durante o episódio histórico do Saque de Roma, em 1527.
Cidade do Vaticano (13/04/2021 15:30, Gaudium Press) No próximo dia 6 de maio, será realizada no Vaticano a cerimônia de juramento solene de 34 novos recrutas. Por conta das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o evento contará apenas com alguns representantes do exército suíço, da Conferência Episcopal Suíça e das fundações da Guarda Suíça Pontifícia.
A programação para a data se inicia às 7h30, quando será celebrada uma Santa Missa na Basílica de São Pedro com os guardas e suas famílias. Às 17h ocorrerá a cerimônia de juramento no pátio de São Dâmaso. Em caso de mau tempo, a cerimônia será transferida para a Sala Paulo VI.
Com o objetivo de permitir a participação dos que forem impedidos de comparecer, a Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro e a cerimônia de juramento serão transmitidas pela internet.
Fórmula do Juramento dos Guardas Suíços
Através desta cerimônia, os recrutas prometem lealdade eterna ao Papa Francisco e seus legítimos Sucessores, expressando sua devoção, lealdade e vontade absoluta de servir ao Sucessor de Pedro. Para tal, cada um deles utiliza a seguinte fórmula:
“Juro servir, com fidelidade, lealdade e honradez, ao atual Papa e aos seus legítimos Sucessores, aos quais dedico todas as minhas forças, sacrificando, se necessário, também a minha vida pela sua defesa. Assumo o mesmo compromisso com o Colégio dos Cardeais, durante a Sé vacante. Prometo também ao Comandante e aos demais Superiores respeito, fidelidade e obediência. Com este juramento, espero que Deus e nossos Santos protetores me ajudem”.
História do juramento da Guarda Suíça
No dia 22 de janeiro de 1506 um grupo de soldados suíços chegou à Praça São Pedro, enviado pelo rei católico da Suíça, para proteger o Papa, que na época era Júlio II della Rovere. Assim se iniciou o serviço da Guarda Pontifícia até hoje prestado ao Pontífice e à Igreja.
A cerimônia de juramento celebra o sacrifício de 147 guardas suíços mortos em combate em defesa do Papa Clemente VII durante o episódio histórico do Saque de Roma, em 1527, pelas tropas do imperador Carlos V.
O imperador Carlos V, apesar de ser um monarca católico, detentor da coroa imperial do Sacro Império Romano Germânico e da coroa dos reinos espanhóis, iniciou uma guerra contra os Estados Pontifícios pela aliança do Papa com o rei da França, que ameaçava sua soberania nos reinos italianos. (EPC)
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