Governo chinês prende o bispo de Xinxian, bem como sete padres e 10 seminaristas
Em dois dias, a polícia chinesa prendeu quase todos os membros eclesiásticos da Prefeitura Apostólica de Xinxian.
Redação (23/05/2021 12:09, Gaudium Press) De acordo com a agência Asia News, em 20 de maio, cerca de cem policiais da província de Hebei entraram em uma fábrica usada como seminário na Diocese de Xinxian, onde prenderam sete padres e 10 seminaristas. Supõe-se que esse ataque, com tamanha mobilização da força policial, tenha sido planejado há algum tempo.
Muitos fiéis acreditam que, “desde que o acordo provisório entre a China e a Santa Sé foi assinado, a perseguição contra os católicos, especialmente os não oficiais, aumentou”.
Porém, como o governo chinês não reconhece oficialmente a Diocese de Xinxiang, as atividades pastorais na localidade são consideradas criminosas. Por isso, as autoridades estariam à procura de mais seminaristas que conseguiram escapar.
Com efeito, a segurança pública e a polícia estão indo de casa em casa e, se eles descobrirem objetos pessoais que revelam a fé católica do morador, como cruzes, imagens sagradas e imagens do Papa, vão destruí-los e multar seus donos.
No dia seguinte, 21 de maio, o Bispo de Xinxian, 63 anos, também foi preso.
O acordo com a Santa Sé diz respeito apenas à nomeação de novos bispos, mas que todas as questões pendentes relativas à vida da Igreja permaneceriam em espera, a serem tratadas posteriormente em um diálogo posterior entre as duas partes.
Na realidade, não é isso que acontece e a perseguição aos católicos continua. Para muitos fiéis, “o acordo foi traído”.
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