Ex-deputada democrata deixa partido por hostilidade a “pessoas de fé”

Tulsi Gabbard foi vice-presidente do Comitê Nacional Democrata.

Foto: Captura de tela do YouTube CNN-News18

Redação (12/10/2022 14:33, Gaudium Press) Chama a atenção Tulsi Gabbard ter abandonado o Partido Democrata. Com efeito, Gabbard foi representante pelo segundo distrito congressional do Havaí e pré-candidata à presidência dos EUA em 2020. Ela também foi vice-presidente do Comitê Nacional Democrata em 2016.

As razões que dá para a sua saída são várias, entre outras o estilo “woke” (termo político de origem afro-americana, refere-se a uma percepção e consciência das questões relativas à justiça social e racial) de seu partido. Mas o que ela chama de hostilidade dos democratas “em relação às pessoas de fé” é particularmente impressionante.

“Qualquer partido político que esteja tentando apagar a presença de Deus de todas as facetas da vida pública e que seja hostil àqueles que escolhem adorar a Deus não pode ser confiável para proteger nossos direitos inalienáveis ​​outorgados por Deus e consagrados na Constituição, e, portanto, não deve estar no poder”, declarou Gabbard em um vídeo de 30 minutos no YouTube explicando sua decisão.

Uma série de reclamações

Ela também afirmou que o partido é governado por cortesões elitistas e belicistas, que alimentam o racismo contra os brancos e que violam a liberdade de expressão e a liberdade de religião.

A ex-deputada também fez alusão às recentes prisões e acusações contra líderes pró-vida, como o católico Mark Houck, pai de sete filhos. “Sete desses 11 manifestantes pró-vida enfrentam 11 anos de prisão e US$ 250.000 em multas”, ressaltou. “Eles não usaram força física e não eram perigosos.” As forças de segurança estariam sendo “armadas” contra os americanos. E essas críticas vêm de uma pessoa que não se destacou por apoiar causas pró-vida, muito pelo contrário.

Gabbard também reclamou que o governo Biden usa dois pesos e duas medidas no trato discriminatório contra os pró-vida, perseguindo-os. E “quando ativistas [do aborto] protestaram dia e noite, na frente das casas dos juízes da Suprema Corte [enquanto se debatia para derrubar Roe v. Wade] em clara violação da lei federal, o governo Biden se manteve à margem e não fez absolutamente nada”, disse Gabbard.

A ex-deputada Gabbard também criticou a vice-presidente Kamala Harris, quando, depois que a Suprema Corte derrubou Roe vs. Wade, Harris proclamou “que a Suprema Corte era ilegítima, apenas porque não concorda com suas decisões”.

Com informações CNA.