‘Esperança’ é tema de novo ciclo de Catequeses do Papa Francisco
Diante de milhares de fiéis reunidos na Sala Paulo VI, o Santo Padre explicou que esta reflexão será dividida em partes, começando com a infância de Jesus.
Cidade do Vaticano (18/12/2024 16:53, Gaudium Press) ‘Jesus Cristo, nossa esperança’, assim foi intitulado o ciclo de catequeses iniciado pelo Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 18 de dezembro, e que seguirá durante todo o Ano Jubilar.
Os Evangelhos da infância de Jesus
Diante de milhares de fiéis reunidos na Sala Paulo VI, o Santo Padre explicou que esta reflexão será dividida em partes, começando com a infância de Jesus, narrada pelos Evangelistas São Mateus e São Lucas.
“Os Evangelhos da infância relatam a concepção virginal de Jesus, seu nascimento do ventre de Maria, e a paternidade legal de José, que insere o Filho de Deus na dinastia de Davi. Jesus nos é apresentado como recém-nascido, criança e adolescente, submisso a seus pais e, ao mesmo tempo, consciente de estar totalmente dedicado ao Pai e ao seu Reino”, explicou Francisco.
Tudo conclui-se e floresce em Maria e em Cristo
Ressaltando a importância da genealogia apresentada no Evangelho de São Mateus, que demonstra “a verdade da história e da vida humana”, o Pontífice frisou que “a genealogia do Senhor é constituída a partir da história verdadeira, onde se encontram nomes no mínimo problemáticos e se sublinha o pecado do rei Davi… Tudo, porém, conclui-se e floresce em Maria e em Cristo”.
O Papa destaca três elementos presentes na genealogia: um nome, que contém uma identidade e missão únicas; a pertença a uma família e povo; e a adesão de Fé ao Deus de Israel.
Maria marca um novo início
Além disso, ele enfatiza uma particularidade do Evangelho de São Mateus, a inclusão de cinco mulheres na genealogia de Jesus, das quais quatro são estrangeiras, sinalizando a universalidade da missão de Cristo, e a quinta é Nossa Senhora. “Maria marca um novo início, porque em sua história já não é a criatura humana a protagonista da geração, mas o próprio Deus”.
O Santo Padre também sublinhou a dimensão profundamente humana de Jesus, que, apesar de sua missão divina, foi reconhecido em Nazaré como ‘filho de José’ ou ‘filho do carpinteiro’. Por fim, Francisco exortou os fiéis a despertarem a memória grata pelos seus antepassados e pela Igreja, que nos transmite a vida eterna em Jesus Cristo. “Rendamos graças a Deus, que, por meio da mãe Igreja, nos gerou para a vida eterna, a vida de Jesus, nossa esperança”, concluiu. (EPC)
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