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Ditaduras de Nicarágua e Cuba continuam a perseguir a Igreja

O governo de Ortega impede a entrada de provincial jesuíta. Em Cuba, eles prendem uma mulher que ia rezar em uma igreja.

Domingo Cuesta SJ – Foto: Captura de tela Facebook Jesuítas América Central

Domingo Cuesta SJ – Foto: Captura de tela Facebook Jesuítas América Central

Redação (23/10/2022 13:43, Gaudium Press) As ditaduras socialistas são sempre fiéis a si mesmas em seu ódio à religião católica. É que às vezes os católicos se esquecem, inclusive alguns pastores…

Mas para lembrar essa incompatibilidade absoluta entre o socialismo e a Igreja de Cristo, algo já definido repetidamente pelos Papas, aí estão os fatos e as perseguições, os ataques e as expulsões.

Para uma amostra duas notícias recentes, uma da Nicarágua e outra de Cuba.

A da ditadura de Ortega refere-se à notificação ao provincial jesuíta para a América Central, Pe. José Domingo Cuesta, de que não poderia viajar para a Nicarágua, o que ele planejava fazer na quarta-feira passada. Pe. Cuesta já foi reitor do Colégio Centro América na Nicarágua e agora se junta à crescente lista de religiosos que não podem entrar no país.

Recordamos aqui que recentemente foi expulso de Cuba o jesuíta Pe. David Pantaléon, que era superior da Companhia de Jesus na Ilha Prisão. Sua expulsão se deve a alguns de seus escritos no folheto dominical “Vida Cristã” , que é distribuído em todas as igrejas de Cuba.

E para continuar com a notícia da perseguição à Igreja em Cuba, a Aciprensa relata a prisão de Sonia Álvarez Campillo, detida quando ia à missa para rezar pelos presos políticos, entre os quais seu marido Félix Navarro e sua filha Saily Navarro.

Ela ficou detida por duas horas e foi liberada com uma multa de 150 pesos. Seu marido está condenado a nove anos de prisão e sua filha, oito. Eles participaram das marchas históricas de 11 de julho de 2021.

Sonia faz parte das Damas de Branco, que reúne mulheres de toda Cuba, e luta pela liberdade dos presos políticos e pela verdadeira democracia nessa ilha. Foi fundada na chamada Primavera Negra de 2003, quando a ditadura prendeu 75 opositores, um deles o próprio Félix Navarro.

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