Diocese de São Carlos ganha sua primeira Basílica Menor
Criada em 22 de agosto de 1817 e localizada no centro de Araraquara, a igreja matriz de São Bento é a Paróquia mais antiga da Diocese de São Carlos.
São Paulo – Araraquara (16/02/2023 10:17, Gaudium Press) A Igreja Matriz de São Bento, localizada na cidade paulista de Araraquara, recebeu o título de Basílica Menor, concedido pela Santa Sé. A informação foi divulgada pelo Padre Rodolfo Faria através de um vídeo publicado nas redes sociais da paróquia. Esta será a primeira Basílica Menor da Diocese de São Carlos.
Paróquia mais antiga da Diocese de São Carlos
Segundo o sacerdote, que é pároco da Matriz São Bento, o pedido de concessão do título foi feito ao Dicastério do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos em junho de 2022, e contou com o aval de Dom Luiz Carlos Dias, Bispo da Diocese de São Carlos, e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Criada em 22 de agosto de 1817 e localizada no centro de Araraquara, a igreja matriz de São Bento é a Paróquia mais antiga da Diocese de São Carlos. O templo, que comporta 2 mil pessoas sentadas e um coro para 700 pessoas, possui um acervo de imagens com mais de 130 anos e uma relíquia de segundo grau do seu padroeiro, São Bento.
Diferença entre Basílicas maiores e Basílicas menores
Existem dois tipos de Basílicas: as “maiores”, que são quatro, todas situadas em Roma: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros; e as “menores”, que já passam de 1500 e estão distribuídas em todo o mundo. Dessas últimas, 65 se encontram no Brasil. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada no interior de São Paulo, é a segunda maior Basílica do mundo em dimensões, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O título de Basílica menor só pode ser concedido pelo Papa, para recebê-lo, a igreja deve ser reconhecida como um centro de atividade litúrgica e pastoral, sobretudo para as celebrações da Eucaristia, da Reconciliação e dos outros sacramentos, “sendo exemplar quanto à preparação e desenvolvimento, fiel na observância das normas litúrgicas e com a ativa participação do povo de Deus”, como destaca o decreto Domus Ecclesiae. (EPC)
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