Covid-19: Vaticano volta a suspender Audiências Públicas com presença de peregrinos
Coronavírus: as Audiências Papais voltam a ser realizadas sem público, na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online.
Cidade do Vaticano (29/10/2020, 15:05, Gaudium Press) O Vaticano anunciou na manhã desta quinta-feira, 29 de outubro, que estão suspensas as Audiências públicas do Papa Francisco com a participação de peregrinos.
Audiências papais voltam a ser realizadas na Biblioteca do Palácio Apostólico, sem público, com transmissão online
Os encontros semanais com o Papa vinham sendo realizados no auditório Paulo VI, muito embora Francisco evitasse a tradicional passagem pelos corredores para evitar aglomerações e cumprimentava os fiéis e peregrinos à distância.
Em uma nota da Secretaria de Imprensa aos jornalistas credenciados junto à Sala Stampa, o Vaticano explica que o cancelamento das Audiências Públicas acontece depois de ter sido detectado “um caso positivo de Covid-19” durante a audiência de 21 de outubro” e tem como objetivo “evitar um eventual risco futuro para a saúde dos participantes”.
Audiências sem a presença de público vêm sendo realizadas desde o mês de março
Desde o último mês de março, quando foi declarada a presença da pandemia, o Vaticano decidiu suspender a participação de peregrinos nas audiências semanais, que, então passaram a ser realizada, a portas fechadas, na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online.
Com a presença de fiéis, as Audiência Públicas voltaram a ser realizadas desde setembro último, primeiro no Pátio de São Dâmaso, ao ar livre e, a partir de outubro, na Sala Paulo VI.
Já na última quarta-feira, o Vaticano tinha informado que o Papa vai presidir a celebrações com participação “muito limitada”, ao longo dos próximos meses, na Basílica de São Pedro.
Celebrações litúrgicas serão limitadas à presença de “fiéis individuais”, sem grupos organizados
A nota destaca que as celebrações litúrgicas vão ser limitadas à presença de “fiéis individuais”, sem grupos organizados ou representações oficiais, seguindo a prática assumida desde o reinício das celebrações comunitárias, em maio, depois de dois meses de confinamento provocados pela pandemia da Covid-19. (JSG)
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