Comunicado sobre os resultados da análise do corpo incorrupto da Ir Wilhelmina Lancaster

O bispo havia contratado uma equipe de médicos especialistas locais, em maio de 2023, para realizar um exame e avaliação do corpo da Irmã Wilhelmina.

Redação (23/08/2024 12:33, Gaudium Press) Em um comunicado no site diocesano, no dia da festa de Nossa Senhora Rainha (22 de agosto), o bispo James V. Johnston, da Diocese de Kansas City-St. Joseph, Missouri, nos EUA, divulgou os resultados da investigação realizada por médicos especialistas sobre o corpo incorrupto da Irmã Wilhelmina Lancaster: “O corpo da irmã Wilhelmina Lancaster não parece ter sofrido a decomposição que normalmente seria esperada em tais condições de sepultamento anteriores”.

A Irmã Wilhelmina – que fundou a ordem tradicionalista Beneditinos de Maria, Rainha dos Apóstolos em Gower, Missouri – morreu em 29 de maio de 2019. No entanto, quando seu corpo foi exumado em 28 de abril de 2023, para ser transferido para sepultamento na igreja da abadia, as irmãs não encontraram um esqueleto, mas um corpo bem preservado que mantinha as características reconhecíveis de sua antiga prioresa.

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De acordo com o comunicado, o bispo encarregou uma equipe de médicos especialistas locais, em maio de 2023, de realizar um exame e avaliação da Irmã Wilhelmina. Ademais, a equipe inspecionou o caixão e realizou entrevistas com testemunhas oculares dos eventos imediatamente anteriores ao enterro da Irmã Wilhelmina em 2019 e à exumação em abril de 2023.

De acordo com o comunicado, o relatório final afirma que o corpo da Irmã Wilhelmina não tinha características detectáveis de decomposição. Embora o forro do caixão tivesse se deteriorado completamente, o hábito e as roupas da Irmã Wilhelmina não apresentavam essas características de deterioração. Também observou que as circunstâncias da morte e sepultamento da Irmã Wilhelmina não sugeriam nada que pudesse proteger seu corpo e roupas da decomposição.

“A condição de seu corpo é altamente atípica para o intervalo de quase quatro anos desde sua morte, especialmente dadas as condições ambientais e as descobertas em objetos associados”.

Testes adicionais foram realizados no solo em que ocorreu o sepultamento e, de acordo com o comunicado, nada de incomum foi encontrado que pudesse explicar a condição do corpo da Irmã Wilhelmina após sua exumação.

“A Igreja Católica não tem um protocolo oficial para determinar se o corpo de uma pessoa falecida é incorrupto, e a incorruptibilidade não é considerada uma indicação de santidade”, observou o comunicado de imprensa. “Atualmente não há nenhum plano para iniciar uma causa de beatificação da Irmã Wilhelmina.”

No entanto, o Bispo Johnston reza “para que a história da Irmã Wilhelmina continue a abrir os corações ao amor por Nosso Senhor e Nossa Senhora”.