Comitê Central dos Católicos Alemães quer abolir a maioria de votos dos bispos nos futuros sínodos alemães
Irma Stetter-Karp pediu que as futuras decisões no Comitê Sinodal ou no Conselho Sinodal não dependam mais de uma maioria de dois terços dos bispos.
Redação (09/05/2023 09:48, Gaudium Press) A presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK) – o qual muitos dizem não representar proporcionalmente os leigos daquele país – expressou seu desejo de que em um próximo sínodo alemão seja abolida a necessidade de vincular as decisões dessas reuniões à aprovação de uma maioria de dois terços dos bispos.
Certamente Irme Stetter-Karp, presidente do ZdK, culpa essa regra, por não ter tomado medidas ainda mais radicais do que as que foram adotadas. Para Stetter-Karp, essa exigência foi uma “dolorosa experiência de aprendizado” do Caminho Sinodal Alemão.
As decisões conjuntas entre bispos e leigos na Igreja alemã em nível federal continuarão na chamada Comissão Sinodal a partir de novembro.
Stetter-Karp acrescentou que uma minoria entre os bispos alemães havia expressado, nos últimos meses, “que tem dúvidas fundamentais de legitimidade sobre o caminho tomado”. Considerou-o um “sinal de fraqueza” na Conferência Episcopal, assegurando que o Caminho Sinodal não foi uma iniciativa dos leigos, mas do episcopado alemão.
“Esperamos que a Conferência Episcopal Alemã cumpra sua responsabilidade como um todo”, afirmou o vice-presidente da ZdK, Thomas Söding. “Aderimos às resoluções conjuntas.” Em sua opinião, as decisões do processo sinodal na Alemanha são “uma grande oportunidade para tirar a Igreja Católica do paralisante impasse das reformas”.
Com informações CNA Deutsch
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