Cardeal Pell fala sobre o 2º volume de seu livro Prison Journal
Os custos de seu julgamento, a elaboração da apelação de sua condenação, como deveria ser o próximo Papa, a Igreja na Alemanha foram os temas de sua entrevista.
Redação (28/04/2021 14:29, Gaudium Press) Diz-se que o ônus de um processo judicial em si já é como uma condenação antecipada, mesmo que o réu seja julgado inocente. Entretanto, no caso do Cardeal George Pell – julgado na Austrália por abuso sexual, uma acusação da qual ele foi declarado inocente – foi muito pior, pois esteve preso de dezembro de 2018 a abril de 2020, enquanto se definia sua apelação, que acabou sendo emitida a seu favor pelo Supremo Tribunal da Austrália.
O purpurado declarou que, apesar do regime de isolamento a que foi submetido por 13 meses, 10 na prisão de Melbourne e 3 na prisão de Barwon, foi bem tratado no complexo carcerário; contudo, não pela midia mundial que acirradamente insistia em expor o “número 3” da Igreja como condenado por um crime de cunho moral, que finalmente se comprovou não ter cometido, e ao qual a imprensa ainda lhe deve reparação.
Muitos outros assuntos de especial interesse, como o altíssimo custo de seu julgamento, toda a formulação de sua apelação ao tribunal superior, a possível decisão de se pedir fiança ou não, virá à tona agora – com a pronta publicação do segundo volume de seu diário na prisão.
O purpurado australiano também emite opiniões sobre o que está acontecendo na Igreja Alemã – que muitos já qualificam de cisma –, trata de seu desejo de falar em um pré-conclave sobre como ele imaginaria o Papa que a Igreja precisa, e até mesmo sobre o que ele diria naquela ocasião. Todos esses temas fazem de seu diário na prisão (Journal Prison) um livro muito atraente, que também ajudará a cobrir as despesas com seus advogados.
Com informações da EWTN
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