Caminhos Franciscanos receberam vertiginoso aumento de peregrinos
De acordo com o Sacro Convento de Assis, ao longo do ano de 2022 houve um crescimento de 26% no número de peregrinos em relação ao ano anterior.
Redação (28/02/2023 09:52, Gaudium Press) As peregrinações nos Caminhos Franciscanos tiveram um vertiginoso aumento ao longo do ano de 2022, é o que revelam os dados divulgados pelo Sacro Convento de Assis. De acordo com a instituição religiosa, ao longo do ano de 2022 houve um crescimento de 26% no número de peregrinos em relação ao ano anterior.
Segundo os dados colhidos pela Statio Peregrinorum, escritório da Basílica de São Francisco, durante o ano de 2022 um total de 4.203 peregrinos chegaram à Basílica de São Francisco em Assis. O número supera o de 2019, quando o Santuário recebeu 4.124 devotos.
Peregrinos provenientes de 57 países
A maioria dos peregrinos seguiu o trajeto sozinho (75,20%), enquanto outros preferiram ir em grupos (24,80%). Pouco mais de 96% dos peregrinos chegaram caminhando, o restante optou por ir de bicicleta. Os que seguem os caminhos franciscanos são maioritariamente homens (51,70%) enquanto as mulheres representam 48,30%.
Provenientes de 57 nações, mais da metade dos peregrinos que foram ao Santuário durante este período eram italianos (57,09%). Porém muitos estrangeiros visitaram o local, dentre os quais em primeiro lugar estão os alemães (14,24%), seguidos pelos franceses (6,71%), pelos austríacos (3,44%) e pelos estadunidenses (3,01%).
Destinos favoritos e motivações dos peregrinos
Dentre os destinos favoritos dos caminhantes nos Caminhos Franciscanos estão: Assis (92,38%), Roma (4,25%) e Ascoli Piceno (1,35%). O mais percorrido é a ‘Via di Francesco’ com uma percentagem de 82,72% de peregrinos, seguido de ‘Caminho de Assis’ com 4,49% e ‘Aqui passou Francisco’ 4,35%.
As motivações que fizeram com que estes peregrinos empreendessem essas piedosas viagens pelos Caminhos Franciscanos foram: motivos pessoais (48,91%) como, por exemplo, a busca pela paz; motivações religiosas (32,20%); religiosos-culturais (8,92%); e motivos puramente culturais (1,56%). (EPC)
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