Bispos da Coreia querem acelerar o processo de canonização de coreanos mortos pelos comunistas
Os Bispos da Coreia do Sul querem avançar o processo rumo à canonização de 81 servos de Deus, mortos pelos comunistas durante a guerra da Coreia
Redação (12/06/2022 09:00, Gaudium Press) Os Bispos da Coréia do Sul querem avançar com o processo de canonização de 81 católicos coreanos mortos pelos comunistas durante a Guerra da Coréia.
A comissão episcopal se reuniu em assembleia especial, no último dia 7 de junho para promover a beatificação e canonização de 81 servos de Deus.
Os Bispos coreanos concordam em afirmar que os fiéis mortos foram testemunhas modernas e contemporâneas da fé.
Entre os candidatos à canonização estão o Bispo Francis Hong Yong-ho, 49 sacerdotes, 7 religiosos e 23 leigos que foram torturados e mortos pelos comunistas antes e depois da guerra entre 1950 e 1953.
Dom Hong, primeiro Bispo de Pyongyang, foi encarcerado em 1949 pelos comunistas, quando contava apenas 43 anos de idade, depois desapareceu. Em 2014, quando a Santa Sé aceitou o seu processo de canonização, ele tornou-se o primeiro candidato norte-coreano aos altares.
Ordenado sacerdote em 1933, no Japão, Dom Hong foi ordenado Bispo em 1944 para assumir o Vicariato Apostólico de Pyongyang.
Em 2008, os bispos coreanos concordaram em começar o processo de canonização dos 81 candidatos. Como os mártires eram provenientes de várias dioceses, iniciou-se um estudo preliminar em cada diocese.
Em 2013, os Bispo encarregaram a arquidiocese de Seul de fazer o pedido preliminar. Alguns meses depois, uma comissão do governo coreano descobriu que mais de 1000 cristãos foram torturados e mortos por ódio à fé pelos comunistas. No ano seguinte, os 81 candidatos foram declarados servos de Deus. (FM)
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