Bispo de Regensburg se pronuncia sobre o celibato sacerdotal
As declarações do prelado vão de encontro às determinações do chamado caminho sinodal alemão que pede o fim do celibato obrigatório.
Redação (10/02/2022 14:34, Gaudium Press) Mons. Rudolf Voderholzer, bispo de Regensburg, falou ao Die Tagespost sobre o celibato sacerdotal, agora que – particularmente em seu país, a Alemanha – inúmeras vozes, incluindo as episcopais, pedem o fim do celibato obrigatório.
O bispo de Regensburg lembra que aqueles que estão a caminho do sacerdócio aceitam voluntariamente o celibato. O “celibato para o reino dos céus” deve ser assumido como algo “que permite a fecundidade espiritual e o testemunho de Cristo”.
O sacerdote celibatário não é um lutador solitário. Para que o celibato não se torne “solteiro burguês”, deve se prestar uma atenção especial aos outros dois conselhos evangélicos, pobreza e obediência.
Um sacerdote casado, como é o caso das Igrejas orientais, não deixa de representar um desafio para a Igreja e para a comunidade. Lembrou que, nestas Igrejas, é possível ordenar alguém que já é casado, mas não é possível casar alguém que já foi ordenado. E que o bispo deve ser sempre um homem celibatário.
“Se um sacerdote secular opta voluntariamente pelo celibato nessas condições, inevitavelmente se expõe à suspeita de ser homossexual ou de querer ser bispo”, observou o bispo de Regensburg. E que, entre as comunidades protestantes ou judaicas, foi visto que sem o celibato obrigatório, um “casamento obrigatório” pode fazer com que os sacerdotes rapidamente “procurem uma noiva ao lado”.
Referindo-se ao chamado caminho sinodal alemão, Mons. Voderholzer disse que a compreensão do ministério sacramental está em declínio.
Com informações Infocatólica.
Deixe seu comentário