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Autorizada declaração de martírio e beatificação do juiz Rosário Livatino

Os decretos autorizados pelo Papa declaram o martírio do juiz siciliano assassinado pela máfia, em 1990, e as virtudes heroicas de sete Servos e Servas de Deus.

Os decretos autorizados pelo Papa declaram o martírio do juiz siciliano assassinado pela máfia, em 1990, e as virtudes heroicas de sete Servos e Servas de Deus.

Cidade do Vaticano (23/12/2020, 14:30, Gaudium Press) Ao receber na terça-feira, 22/12, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, dom Marcello Semeraro, o Papa Francisco autorizou a promulgação dos decretos relativos a um novo beato e 7 novos veneráveis Servos de Deus.

Juiz de Direito, morto por ódio à Fé pela máfia, será beatificado

O Servo de Deus que será beatificado é o Juiz Rosário Ângelo Livatino, um leigo italiano que nasceu em 3 de outubro de 1952, na cidade de Canicattì, província de Agrigento, na ilha da Sicília.

Por ódio à Fé. Livatino foi morto pela máfia em 21 de setembro de 1990.

Coerência entre a Fé e o compromisso de trabalho

Falando sobre o Juiz Livatino, Francisco afirmou que ele é “um exemplo não só para os magistrados, mas para todos aqueles que trabalham no campo do direito: pela coerência entre a sua fé e o seu compromisso de trabalho, e pela atualidade de suas reflexões. ”

O futuro Beato teve uma vida dedicada ao estudo de direito e a um conhecimento profundo do fenômeno mafioso com grande capacidade de encontrar nexos e recriar tramas, de modo a assinar sentenças importantes que o teriam levado para a mira de Cosa Nostra.

Compromisso e fé num homem sempre atento à pessoa e às dimensões da redenção e do crime, capaz de condenar, mas também de entender, dando, como ele próprio escreveu, “uma alma à lei”.

7 novos Veneráveis têm reconhecidas suas virtudes heroicas pelo Papa

No Decreto assinado pelo Papa se encontram também 7 servos de Deus que se tornam Veneráveis com o reconhecimento de suas virtudes heroicas.

Os novos Veneráveis são provenientes da Espanha, da Itália, da Alemanha e da

Polônia.

Venerável Vasco Quiroga

 

Os decretos autorizados pelo Papa declaram o martírio do juiz siciliano assassinado pela máfia, em 1990, e as virtudes heroicas de sete Servos e Servas de Deus.

O Servo de Deus Vasco de Quiroga, bispo de Michoacán, no México; nasceu em 1470, em Madrigal de las Altas Torres, na Espanha, e morreu em Pátzcuaro, México, em 14 de março de 1565.

Vasco de Quiroga estudou direito e teologia, frequentou as universidades de Salamanca e de Valladolid. Trabalhou na magistratura de Valladolid onde, em 1528, foi nomeado membro da Chancelaria Real.
Em 1530, o Rei Carlos I da Espanha o nomeou juiz da Segunda Audiência do México com a tarefa de verificar e eliminar os abusos cometidos contra os índios, tendo obtido grand sucesso em um delicado trabalho de pacificação social.

Por sua conta Vasco de Quiroga fundou dois hospitais, sempre dando grande atenção aos indígenas aos quais dedicou tempo e esforço.

O Papa Paulo III o nomeou como primeiro bispo de Michoacán, México, ocasião em que teve a oportunidade de desenvolver um plano pastoral bem preparado, instituir seminários, construir uma catedral, enquanto criava estruturas de proximidade e cuidado espiritual e material para os índios.

Bernardino Piccinelli 

Bernardino Piccinelli pertenceu à Ordem dos Servos de Maria e foi bispo auxiliar de Ancona.

Bernardino é italiano. Nasceu em 24 de janeiro de 1905, em Madonna dei Fornelli, fração de San Benedetto Val di Sambro e morreu em Ancona (Itália), em 1° de outubro de 1984.

Vincenzo González Suárez,

O sacerdote diocesano Vincenzo González Suárez nasceu em 5 de abril de 1817, em Agüimes, na Espanha e morreu em Las Palmas, na Espanha, em 22 de junho de 1851.

Antônio Seghezzi

Os decretos autorizados pelo Papa declaram o martírio do juiz siciliano assassinado pela máfia, em 1990, e as virtudes heroicas de sete Servos e Servas de Deus.

Antônio Seghezzi foi um sacerdote diocesano. Nasceu em 25 de agosto de 1906, em Premolo, na Itália, e morreu no Campo de Concentração nazista de Dachau, na Alemanha em 21 de maio de 1945.

Bernardo Antonini

Bernardo Antonini também foi um sacerdote diocesano que nasceu em Cimego, na Itália em 20 de outubro de 1932 e faleceu em Karaganda, no Cazaquistão, em 27 de março de 2002.

Ignazio Stuchlý

O sacerdote professo da Sociedade de São Francisco de Sales Ignazio Stuchlý, que nasceu em 14 de dezembro de 1869, em Bolesław, na Polônia, morreu em Lukov, na República Tcheca, em 17 de janeiro de 1953.

Rosa Staltari

A Serva de Deus Rosa Staltari, religiosa professa da Congregação das Filhas de Maria Santíssima Corredentora; nascida em 3 de maio de 1951, em Antonimina, na Itália, morreu em Palermo, também na Itália), em 4 de janeiro de 1974. (JSG)

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