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Audiência Geral: Papa comentou sua viagem à Mongólia

“Volto a pensar com alegria na Igreja local e no povo mongol: um povo nobre e sábio, que me demonstrou muita cordialidade e afeto“.

Captura de tela/ Youtube/ Vatican media

Captura de tela/ Youtube/ Vatican media

Redação (07/09/2023 09:40, Gaudium Press) Na audiência geral de ontem, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou os principais momentos de sua recente viagem apostólica à Mongólia.

“Volto a pensar com alegria na Igreja local e no povo mongol: um povo nobre e sábio, que me demonstrou muita cordialidade e afeto. […] Tive a graça de encontrar na Mongólia uma Igreja humilde mas feliz, que está no coração de Deus, e posso dar-vos o testemunho da sua alegria por se encontrar durante alguns dias também no centro da Igreja”, afirmou o pontífice.

O papa explicou que a universalidade da Igreja, que também está presente na Mongólia, não é uma universalidade que homologa, mas uma universalidade que se incultura. “Eis no que consiste a catolicidade: uma universalidade encarnada, ‘inculturada’, que capta o bem onde vive e serve o povo com quem vive”. Ele também observou que seu sinal de identidade é “o serviço do Senhor e dos irmãos”. A Igreja na Mongólia – sublinhou o Papa – nasceu “no sulco da caridade, que é o melhor testemunho da fé”. E lembrou que durante sua visita pôde abençoar e inaugurar a obra beneficente “Casa da Misericórdia”.

Esta Casa, ” que é o cartão de visita daqueles cristãos, mas que também chama cada uma das nossas comunidades a ser casa da misericórdia: isto é, lugar aberto, lugar hospitaleiro, onde as misérias de cada um possam entrar sem vergonha em contacto com a misericórdia de Deus que levanta e cura. Eis o testemunho da Igreja na Mongólia, com missionários de vários países que se sentem um só com o povo, felizes por o servir e descobrir as belezas que ele já tem”.

“Pensando nas extensões ilimitadas e silenciosas da Mongólia, deixemo-nos estimular pela necessidade de ampliar os confins do nosso olhar, por favor: alargar os confins, olhar ao largo e para o alto, olhar e não se deixar aprisionar pela pequenez, ampliar os limites do nosso olhar, para que veja o bem que existe nos outros e seja capaz de dilatar os próprios horizontes e também alargar o próprio coração para compreender, para estar próximo de cada pessoa e de cada civilização”, concluiu Francisco.

Com informações Vatican News

 

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