Arquidiocese do México ordena 70 sacerdotes em um final de semana
Na primeira cerimônia, que aconteceu no sábado, 4 de junho, foram ordenados 33 sacerdotes. Os outros 37 padres foram ordenados no dia seguinte, 5 de junho, Solenidade de Pentecostes.
México – Guadalajara (06/06/2022 12:36, Gaudium Press) Neste final de semana, a Arquidiocese mexicana de Guadalajara ordenou um total de 70 novos sacerdotes. As ordenações ocorreram em duas cerimônias presididas pelo Arcebispo local, o Cardeal José Francisco Robles Ortega, no Santuário dos Mártires Mexicanos.
Duas cerimônias de ordenação
Na primeira cerimônia, que aconteceu no sábado, 4 de junho, foram ordenados 33 sacerdotes. Os outros 37 padres foram ordenados no dia seguinte, 5 de junho, Solenidade de Pentecostes. Em sua homilia, o purpurado recordou aos neo-sacerdotes que eles não servem ao mundo, mas a Deus e que o Espírito Santo os escolheu para que cuidem do rebanho de Jesus Cristo.
“Não é o seu rebanho e nem sequer o nosso rebanho, mas o rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que lhes é confiado a partir de hoje, pela escolha e pela unção do Espírito Santo”, destacou o Cardeal Robles.
O Sacerdote deve recordar de suas origens
Ressaltando que os sacerdotes não devem esquecer de sua origem, o Arcebispo de Guadalajara frisou que “o sacerdote não é um anjo, não é um extraterrestre, não é um ser superior, não pertence a uma casta estrangeira. O sacerdote é um homem, escolhido por Deus, tomado por parte de Deus de entre seus irmãos, os homens”.
“Quando o sacerdote esquece sua origem, estabelece uma distância entre ele e a comunidade a qual está destinado a servir, passando uma mensagem de que ele é superior e que deve ser reconhecido e servido. Quando o sacerdote toma esta atitude de superioridade, ele se vê envolvido neste mal que infelizmente afeta a Igreja: o clericalismo”, lamentou.
Os sacerdotes devem servir aos homens nas coisas que são de Deus
O purpurado afirmou ainda que os sacerdotes devem servir aos homens nas coisas que são de Deus e “é isso que o povo espera do sacerdote: um homem de Deus, um homem que fale de Deus, um homem que seja a presença de Deus entre eles, para experimentar sua misericórdia, experimentar sua salvação”.
“O sacerdote é tomado entre os homens e posto ao serviço dos homens, mas não do mundo. Não ao serviço do mundo, não com os critérios do mundo. O mundo pode entrar no coração, na mente, em nossa pessoa, em nosso sacerdócio, e pode nos fazer seus e nos esquecer de que somos de Deus, para o serviço dos irmãos nas coisas que são de Deus”, concluiu. (EPC)
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