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Argentina: a exposição fotográfica blasfema de Mendoza e a mídia ideologizada

Dois pesos e duas medidas da mídia parcial com pauta ideológica e fanatizada preferencialmente contra o cristianismo.

universidade argentina

Redação (23/03/2023 08:33, Gaudium Press) Não são poucos os ‘artistas’, que dentre inúmeros temas que poderiam escolher para suas obras – sejam elas belas ou definitivamente horrendas como podem ser vistas espalhadas em locais públicos em nossas cidades por um poder público benevolente – escolhem como temas os insultos e a blasfêmia contra a fé cristã.

Foi o caso da exposição fotográfica exibida na Reitoria da Universidade de Cuyo, na Argentina, que entre outras pérolas mostrava um crucificado com cara de burro e corpo de mulher nua, e uma ‘Virgem’ representada em um órgão púdico feminino.

Apareceram diversas reações e críticas contra esta manifestação ‘artística’, como a da Associação Cristã de Empresários de Mendoza (ACDE), que expressou “nossa dor, desconforto, perplexidade e repúdio à exposição ‘#8M Visual Manifestos’ por ser uma expressão ofensiva aos sentimentos religiosos de nossos sócios, de grande parte da comunidade universitária e dos cidadãos da Província de Mendoza. Nesta são exibidas obras que constituem uma ofensa ao cristianismo”.

Estas ofensas ao sentimento religioso e os insultos abertos, disfarçados de expressão artística, normalmente encontram uma recepção benevolente nos grandes meios de comunicação, que destacam justificativas como ‘liberdade de expressão’, ‘abertura à cultura’ ou expressões semelhantes.

Mas, quando alguns fazem o que aconteceu com aquelas fotografias, destruindo-as na segunda-feira passada, 20 de março, essa mídia que parecia tão equilibrada deixa de sê-lo, para os qualificar – como o fez Perfil.com – de “fanáticos religiosos”, destruidores de arte, que devem ser individualizados e, porque não, processados.

Para completar o quadro, esses mesmos meios de comunicação traçam linhas benevolentes dos ‘expositores inocentes’, que não queriam ofender a Igreja e os crentes, que não são intolerantes, mas tolerantes, abertos ao debate, para opor precisamente aos “fanáticos”, aos ‘intolerantes’, aos fechados, aos obtusos atacantes, que estes sim violam a arte e o pensamento.

Dois pesos e duas medidas da mídia parcial com pauta ideológica e fanatizada preferencialmente contra o cristianismo, pois se os fatos tivessem ocorrido com símbolos de fé como o do Islã, é até possível que esses mesmos meios de comunicação tivessem achado compreensível a reação. (SCM)

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