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Arcebispo da Cracóvia confronta o Grande “Reset” Globalista com um Verdadeiro “Reset” Cristão

Mons. Jdraszewski denunciou falhas no livro “COVID 19: O Grande Reset”, do Presidente do Fórum Econômico Mundial Klaus Schwab.

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Redação (03/03/2021 15:12, Gaudium Press) O Cardeal Gerhard Müller já havia expressado em termos análogos de que visões de redenção humana sem Deus, tipo Great Reset (Grande Reinício), poderiam criar monstros como os dois do comunismo ou do nazismo.

Agora é o arcebispo de Cracóvia, uma grande sede europeia, que adverte que um “Grande Reset” sem Deus é sim um grande engano.

Mons. Marek Jdraszewski afirmou, no sermão do dia 24 de fevereiro, que o “Grande Reset” – proposta do Fórum Econômico Mundial (FEM) – só poderia ter êxito em Cristo.

O “Grande Reset” programado pelo FEM vai na linha de uma reconstrução econômica e social de forma sustentável e nova após a pandemia que ainda assola o mundo. Foi lançado com grande alarde em maio do ano passado pelo príncipe Charles da Inglaterra e o diretor da FEM, Klaus Schwab.

Analisando a nova configuração das forças dominantes globais na atualidade, o Cardeal Müller expressou que estava vendo com espanto uma grande aliança entre organizações hipercapitalistas (como as big tech) e forças comunistas como a China, formando um novo “capital-socialismo” unificado, que buscava implementar um “novo colonialismo”.

Agora, é o Mons. Jedraszewski que adverte que este “Grande Reset” imaginado por certos globalistas é uma renovação enganosa porque não inclui Cristo, o único Redentor.

“É em Cristo que devemos alcançar ‘um Grande Reset’, uma grande renovação e uma reordenação de nossas vidas”, disse o arcebispo Marek J.draszewski na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Cracóvia.

Reset é algo essencialmente da Quaresma

O Arcebispo Jareszewski disse que o Reset teria mais sentido se fosse entendido em termos bíblicos nestes dias de Quaresma.

Por exemplo, com o profeta Jonas e em Deus, os Ninivites tiveram um verdadeiro e salvífico Restart, depois de advertidos da ira divina.

“Os habitantes de Nínive acreditaram em Jonas; e todos, do caçula ao mais velho, jejuaram e usaram cilícios”, relatou Jaraszewski.

“E Deus respondeu ao ‘Reset’ coletivo do povo de Nínive mudando seu plano original para a cidade”, continuou. “Foi uma grande realidade nova, uma nova forma de vida graças à pregação de Jonas, que os habitantes de Nínive acreditaram e aceitaram.”

“Onde há um lugar para Deus aqui?”

Denunciando o erro do “reset” do livro “COVID 19: O Grande Reset”, de Klaus Schwab e Thierry Malleret, o arcebispo observou que se fala de uma humanidade renovada sem qualquer referência a Deus.

O livro trata sobre muitas coisas, mas “descarta qualquer reflexão sobre quem eu sou como um ser humano, desnecessário, inútil”, acrescentou o arcebispo.

“Onde há um lugar para Deus aqui?”, pergunta. “Como se pode falar de um novo homem e de um novo mundo sem fazer referência a Deus?

“O enorme trabalho de várias centenas de páginas só se refere uma vez à religião. Não menciona a transcendência nem a Deus. Finalmente, fala-se de uma ‘Mãe Natureza’ indefinida, escrita em letras maiúsculas.”

Globalismo vs. Cristianismo

Citando o historiador Grzegorz Kucharczyk, Mons. Jardraszewski sublinha a oposição entre um certo globalismo e o Cristianismo: “Os globalistas estão tentando tirar proveito da pandemia do coronavírus para desvalorizar totalmente tudo o que o Cristianismo contribuiu por quase 2.000 anos e continua contribuindo para o bem da humanidade”.

Citando também o professor Renato Christina da Universidade de Trieste, o arcebispo afirmou que o trabalho de Schwab “carece de ideias claras e certas; não há fundamentos lá; não há fundamentos para construir o futuro; em vez disso, há um convite para uma confusão generalizada”.

“O livro em si compartilha o caos que afeta o mundo ocidental contemporâneo”, continuou. “É uma manifestação do secularismo niilista e um caminho direto para a descristianização da sociedade.”

Em sentido oposto do que deveria ser feito tendo Jesus no centro, Mons. Jareszewski exemplifica com a antropologia cristã de seu antecessor João Paulo II: “Abram as portas para Cristo, as portas de seus corações e mentes, mas também de todos os sistemas políticos, sociais e econômicos, porque só Cristo sabe o que se esconde no coração de um ser humano”.

Este seria um verdadeiro “Reset” cheio de esperança, um reinício católico, que deveria ser meditado nestes tempos de Quaresma: “É um tempo santo em que devemos renovar nossa relação com Deus, orando a Ele como o Senhor Jesus nos ensinou: Pai nosso, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, o pão nosso de cada dia nos dai hoje”.

Com informações Infocatólica

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