Ângelus: uma pessoa livre tem paz e serenidade
No Ângelus, o Papa Francisco lembrou-nos de que podemos facilmente tornar-nos escravos do prazer, do poder, do dinheiro ou do elogio. Ele ressaltou que uma pessoa livre tem paz e serenidade dentro de si.
Redação (09/06/2024 10:04, Gaudium Press) Referindo-se ao Evangelho deste domingo, o qual narra que Jesus, ao iniciar seu ministério público, recebeu várias críticas por suas ações – de estar louco e possuído por um espírito maligno –, o Santo Padre lembrou que Jesus ensinou e curou os doentes com o poder do Espírito Santo e, por isso, foi capaz de amar e servir sem medida e sem condições.
Francisco enfatizou que Jesus era livre em relação às riquezas – por isso deixou a segurança de seu vilarejo, Nazaré, para abraçar uma vida pobre, cheia de incertezas, curando os doentes e todos que vinham lhe pedir ajuda, nunca exigindo nada em troca.
Ele também era livre diante do poder, nunca procurou o apoio dos poderosos, mas sempre se colocou ao lado dos últimos, ensinando seus discípulos a fazerem o mesmo.
Enfim, Jesus estava livre da busca de fama e popularidade e, assim, nunca desistiu de falar a verdade mesmo à custa de ser incompreendido e de se tornar impopular a ponto de morrer na cruz, não se deixando intimidar, subornar ou corromper por nada e ninguém.
E nós, questiona Francisco. “Tornamo-nos escravos” se nos deixarmos aprisionar pela “busca de prazer, poder, dinheiro ou sucesso”. Para sermos livres como Jesus, portanto, devemos nos libertar dos mitos do “dinheiro, poder e sucesso” e permitir que o amor gratuito de Deus nos encha e abra nossos corações. Crescemos em liberdade deixando transbordar esse amor e devolvendo-o aos outros, “sem cálculo e sem condições”, em todos os lugares, em nossas casas, nossas famílias e nossas comunidades.
Desse modo, o Santo Padre convida-nos a não sacrificar a nossa serenidade e paz – e a dos outros – e a espalhar “um ar fresco de liberdade, sinceridade e espontaneidade”.
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