Angelus: “jogar-se com confiança nos braços de Jesus”
Por ocasião do Angelus deste 5º domingo da quaresma (26), o Papa Francisco abordou o milagre da ressurreição de Lázaro e nos convidou a confiar no amor de Jesus
Redação (26/03/2023 09:30, Gaudium Press) O Santo Padre o Papa abordou o evangelho do dia ao se dirigir aos cerca de 35 mil fiéis reunidos na praça de São Pedro, para a tradicional oração do Angelus.
Extraído do capítulo 11 do Evangelho de São João, o texto da liturgia conta a morte e a ressurreição de Lázaro, o “querido amigo de Jesus”, como disse o Papa.
Francisco ressaltou que se trata de um dos últimos milagres contados pela liturgia antes da Páscoa e trata-se de um sinal importante de como Jesus pode conceder novamente a vida, mesmo nas situações onde não há mais esperança. Com efeito, o Salvador chegou à casa de Lázaro quatro dias após a morte.
“Acontece, às vezes, sentir-se sem esperança, aconteceu com todos, ou encontrar pessoas que perderam a esperança: amarguradas”, explicou Francisco. Contudo, Jesus Cristo “convida-nos a não deixar de acreditar e esperar, a não nos deixarmos esmagar por sentimentos negativos”.
O Santo Padre precisou que “às vezes ouvimos as pessoas dizerem: ‘não há mais nada a ser feito!’ e fecha a porta a toda esperança. Estes são momentos em que a vida parece um sepulcro fechado: tudo é escuro, ao redor vemos apenas dor e desespero”.
Porém é precisamente neste momento que o Nosso Senhor se aproxima mais de nós para restaurar nossas vidas e “Jesus chora conosco, como chorou por Lázaro”.
Em seguida, Jesus se aproxima de nossos sepulcros e ordena que retirem a pedra. “Tire a pedra: a dor, os erros, também os fracassos, não os escondam dentro de vocês, em um quarto escuro e solitário, fechado. Tire a pedra: tire tudo o que está dentro, jogue-a em mim com confiança, sem medo, porque estou com você, amo você e desejo que viva novamente”, disse o Santo Padre.
Francisco acrescentou que Jesus ordena que saíamos do sepulcro afim de recuperar a confiança e que desfaçamos as ataduras que nos prendem e símbolizam o pessimismo, o medo e o desânimo, e por fim Jesus afirma “Eu o quero livre e vivo, não o abandonarei e estou com você”, explicou o Papa.
Francisco disse que o capítulo 11 do evangelho de São João é um hino à vida e lê-lo nas proximidades da Páscoa é uma boa oportunidade para “remover a pedra e sair ao encontro de Jesus que está próximo”.
Antes do encerramento de seus discursos, o Papa exortou os confessores a perdoarem e não serem torturadores no confessionário”. O Papa concluiu suas palavras invocando a Nossa Senhora dizendo: “Maria, Mãe da Esperança, renove em nós a alegria de não nos sentirmos sozinhos e o chamado a levar luz à escuridão que nos circunda”. (FM)
Com informações de Vatican News.
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