Aborto: novo culto ao demônio, afirma sacerdote
Aborto: novo culto ao demônio Moloch, uma prática tão cruel hoje quanto no passado, tão desumana e irracional como naqueles tempos bárbaros.
Cidade do México (19/08/2020, 13:00 Gaudium Press) O cônego penitenciário da Arquidiocese Primaz do México, Pe. Hugo Valdemar, em um artigo publicado no jornal mexicano ContraRéplica, de 17 de agosto, denunciou que “o aborto é o novo culto ao demônio Moloch”.
Moloch era uma divindade pagã dos tempos bíblicos. Para honrá-lo e aplacar sua ira, crianças eram sacrificadas.
O demônio busca perder os homens afastando-os de Deus
Justificando a afirmação de que “o aborto é um novo culto ao demônio”, o Pe. Valdemar recorda em seu artigo intitulado “O Aborto e Satanás” que “Jesus, no evangelho, sempre se referiu a Satanás não como um símbolo do mal, mas como um ser pessoal, de natureza espiritual, que busca perder os homens, afastando-os de Deus e fazendo-os instrumentos do seu mal no mundo”.
“O autor do monstruoso crime do aborto é Satanás” que mente e defende falsos direitos
O sacerdote explicou que “Jesus define o demônio da seguinte forma: ‘O mentiroso e homicida desde sempre’” e destacou que “desta revelação fica claro que o autor do monstruoso crime do aborto é Satanás, porque através dele mente e mata”.
“Mente defendendo falsos direitos como a liberdade da mulher sobre suas decisões e sobre seu próprio corpo, sendo que a criatura que se forma no corpo de sua mãe é totalmente diferente dela, embora esteja alojada em seu ventre e dependa dela para viver”.
Além disso, destacou, “ninguém tem o direito de decidir sobre a vida de outra pessoa, especialmente se for totalmente indefeso e inocente; não há diferença entre assassinar um ser humano em gestação e outro recém-nascido”.
Deus nos pedirá para explicar tanto horror, tanta perversidade e tanto sangue inocente derramado
Para o Pe. Valdemar “o aborto é o novo culto ao demônio Moloch, sua prática é tão cruel hoje quanto no passado, tão desumana e irracional como naqueles tempos bárbaros”.
Diz o sacerdote: “A aberração do aborto hoje não poderia ser mais clara: a criança que deveria ser esperada pela mãe com um amor sem limites é imolada não na fornalha ardente de Moloch, mas em um quarto frio de hospital. O médico, cuja missão é salvar vidas, torna-se o cruel carrasco, o sacerdote do demônio. O Estado, que deveria garantir o primeiro dos direitos, que é o da vida e castigar os assassinos dos inocentes, nega o direito a viver e autoriza a matar impunemente”.
“Não tenhamos dúvidas, Deus nos pedirá para explicar tanto horror, tanta perversidade e tanto sangue inocente derramado que clama por vingança ao céu”, concluiu.
Moloch: o demônio para quem se sacrificava crianças
Padre Valdemar mostrou que “Moloch, nos tempos bíblicos, foi um deus dos fenícios ou cananeus, consideravam-no o símbolo do fogo purificador que por sua vez significava o espírito. Acreditavam que devido a uma catástrofe no início dos tempos, aquele espírito havia se tornado escuridão ao se tornar matéria”.
“O homem era a encarnação de tal tragédia e para se redimir desse pecado era necessário oferecer sacrifícios a Moloch, sacrificando bebês, porque são considerados os mais impregnados de matéria”, explicou.
Os sacrifícios oferecidos a Moloch e os assassinatos do aborto hoje
“Este demônio era representado por uma gigantesca estátua de bronze com uma fornalha em seu ventre onde as mães jogavam seus filhos que Moloch esperava de braços abertos e devorava suas vítimas com fogo. Para ocultar o grito das crianças, os sacerdotes do demônio tocavam trombetas e tambores para dissimular o horror”, acrescentou.
O sacerdote mexicano destacou que, embora “uma cena semelhante causasse calafrios até chegarem os abortistas, esse horror dos cananeus condenado por Deus como um ato abominável, é insignificante comparado com os cinquenta milhões de bebês inocentes que são assassinados todos os anos no mundo, no ventre de suas próprias mães”.
“A aberração do aborto hoje não poderia ser mais clara: a criança que deveria ser esperada pela mãe com um amor sem limites é imolada não na fornalha ardente de Moloch, mas em um quarto frio de hospital. O médico, cuja missão é salvar vidas, torna-se o cruel carrasco, o sacerdote do demônio. O Estado, que deveria garantir o primeiro dos direitos, que é o da vida e castigar os assassinos dos inocentes, nega o direito a viver e autoriza a matar impunemente”. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações ACI)
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