A sede de Cristo é sede de almas, destaca o Papa Francisco no Angelus
Diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice meditou o Evangelho do domingo, que tratava do encontro do Senhor com a Samaritana.
Cidade do Vaticano (13/03/2023 16:41, Gaudium Press) No último domingo, 12, antes da recitação Angelus, dirigindo-se aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa Francisco meditou o Evangelho do dia, que tratava do encontro do Senhor com a Samaritana. Ali, “Jesus, Deus se fez um de nós; sedento como nós, ele sofre a mesma sede que nós. Por isso, pensando nesta cena, cada um de nós pode dizer: Senhor, Mestre, ‘pede-me de beber'”.
O Senhor, que pede de beber, é o que dá de beber
“Jesus portanto, tem sede como eu. Ele tem minha sede. Tu estás realmente perto de mim, Senhor. Estás unido à minha pobreza… Me tomou desde o fundo de mim mesmo, onde ninguém pode me alcançar. Mas o Senhor, que pede de beber, é o que dá de beber: ao encontrar a samaritana, lhe fala da água viva do Espírito Santo, e desde a cruz derrama sangue e água de seu lado transpassado”, destacou o Pontífice.
Dai-me de beber
Esse ‘dai-me de beber’ de Cristo não é apenas um pedido à Samaritana para que se aproxime espiritualmente do Senhor, mas também “um chamado – por vezes silencioso – que nos chega todos os dias e nos pede para cuidarmos da sede dos outros. Dai-me de beber é o apelo da nossa sociedade, onde a pressa, a corrida pelo consumo e sobretudo a indiferença, esta cultura da indiferença gera aridez e vazio interior”.
Saciar a sede dos demais
“E então, como a samaritana, que deixou a sua ânfora no poço e foi chamar o povo da aldeia [anunciando o Senhor], também nós já não pensaremos mais apenas em saciar a nossa sede, mas, com a alegria de ter encontrado o Senhor, poderemos saciar a sede dos demais; poderemos compreender sua sede e compartilhar o amor que Ele nos deu”. Finalmente, o Papa invocou a Mãe Deus para nos sustentar no caminho da vida. (EPC)
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