“A santidade é um dom oferecido a todos”, assegura o Papa Francisco

O Pontífice propôs uma reflexão sobre a santidade como um dom, que “é um presente, não se pode comprar”; e ao mesmo tempo como um caminho.

Cidade do Vaticano (01/11/2023 15:47, Gaudium Press) Diante de inúmeros fiéis presentes na Praça de São Pedro na manhã desta quarta-feira, 1° de novembro, Solenidade de Todos os Santos, o Papa Francisco refletiu sobre a santidade antes de recitar a tradicional oração do Angelus.

O Pontífice propôs uma reflexão sobre a santidade como um dom, que “é um presente, não se pode comprar”; e ao mesmo tempo como um caminho. “A santidade é um dom de Deus que recebemos no Batismo, se o deixarmos crescer, pode mudar completamente nossa vida a ponto alcançar a plenitude da vida cristã. Os Santos não são heróis inalcançáveis ou distantes, mas são pessoas como nós”, assegurou.

A santidade é um dom oferecido a todos

“Se pensarmos bem, certamente já conhecemos alguns santos quotidianos: algumas pessoas justas, algumas pessoas que vivem a vida cristã com seriedade, com simplicidade… essas que eu gosto de chamar de ‘os santos da porta ao lado’, que vivem normalmente. A santidade é um dom oferecido a todos para uma vida feliz”, afirmou Francisco.

Tratando da santidade como um dom, o Santo Padre ressaltou que todo dom recebido é motivo de comemoração e precisa ser acolhido, porque “traz consigo a responsabilidade de uma resposta, um ‘obrigado’. Mas como se diz esse obrigado? É um convite para se esforçar para que não seja desperdiçado”.

Conhecer a vida dos Santos

“É por isso que a santidade também se torna um caminho para ser feito juntos, ajudando uns aos outros, unidos àqueles ótimos companheiros que são os Santos, aquele irmão ou irmã mais velho, com os quais sempre podemos contar”, garantiu.

Por fim, o Pontífice recomendou aos fiéis que conheçam a vida dos Santos e se emocionem com elas, pois são nosso apoio. “Em suas vidas encontramos um exemplo, em suas orações recebemos ajuda e, na comunhão com eles estamos ligados por um vínculo de amor fraterno. Faz-nos bem conhecermos a vida dos santos e nos emocionarmos com seus exemplos. Faz-nos muito bem recorrermos a eles na oração”, concluiu. (EPC)