A riqueza e a beleza da fé católica!

O que é catolicismo? O que significa ser católico?  

Redação (06/02/2022 08:27, Gaudium Press) Estas duas perguntas, mais do que nunca, precisam ser respondidas e (re)apresentadas, para que a fé católica não seja apenas um conjunto de regras, um aglomerado de obrigações, proibições ou punições, mas uma experiência viva, iluminadora e inspiradora. Por isso, é urgente compreender que o catolicismo é mais do que uma religião. O catolicismo é mais do que a maioria das pessoas pensam. A essência do catolicismo é a transformação dinâmica e um estilo de vida.

A fé católica enquanto estilo de vida, além de oferecer uma escatologia salvífica, contribui muito eficazmente para que, já neste tempo, cada fiel, torne-se a melhor versão de si mesmo, tendo como referencial a pessoa e vida do Fundador do catolicismo, que não foi Constantino no século IV, e sim Jesus Cristo quando se encarnou, viveu, morreu, ressuscitou e se corporificou na Santíssima Eucaristia. Mas o que a fé católica possui de tão encantador e vivo? O que só nós temos em plenitude e amplitude?

A especificidade da fé católica

Alguns elementos principais da fé católica são:

a) Centralidade de Jesus Cristo como único e Supremo Salvador;

b) Presença viva e real de Jesus Cristo nos sete Sacramentos, instituídos por Ele mesmo;

c) Afeto e devoção filial à Santíssima Virgem Maria;

d) A Igreja e sua organização institucional eclesiástica.

Estas quatro realidades vivas são, de certa forma, um conjunto de vivências e práticas espirituais bimilenares, repletas de sabedoria espiritual que subsistem ao longo dos séculos e jamais deixaram de existir.

Este modus operandi sob o formato estético de práticas, ritos, cultos e venerações, ainda que sejam antigas, são novas, dinâmicas, atuais, vivas, e capazes de comunicar força, paz, alento, e acima de tudo, proporcionar um encontro com o mesmo Jesus Cristo que nos presenteou com tal sorte de bênçãos. A fé católica, ou se preferir, a Igreja Católica, é como uma árvore que possui raízes longas, profundas, que, há mais de dois mil anos, foi plantada no solo da humanidade e que resiste a todo tipo de tempestade (Cf. Mt 16,18-20).

Pertencer, estar conectado nesta árvore e a ela permanecer unido, como o ramo na videira (Jo 15,5), produz forte sensação de segurança, estabilidade e confiança de que, na próxima tempestade que advier, sob a forma de: enfermidade, traição, perdas materiais ou afetivas, óbito de um ente querido, desemprego, percalços financeiros, desastre natural, dissensões conjugais, pandemias, ou qualquer outra coisa, estaremos abrigados sob a sombra da Igreja, sob a sombra de Jesus Cristo.

Estas e outras adversidades da vida são inevitáveis, vêm sem aviso prévio, e por isso, precisamos estar sempre mais unidos a Deus pela Sagrada Eucaristia, pela confiança filial na Santíssima Virgem Maria e pelo engajamento na vida eclesial.

Mas é preciso fortalecer-se!

Alimentar-se destas práticas e crenças são indispensáveis para que possamos passar, suportar, superar, avançar e enfrentar qualquer tormenta. Muito mais do que enfrentar e passar por intempéries, é transformar fraquezas em pontos fortes, debilidades em fortaleza, elevar-se, voltando-nos sempre mais para o centro da nossa esperança, Jesus Cristo, vivo e presente em todos os sacrários da terra.

Mas, como andam suas práticas? Como você anda se fortalecendo espiritualmente? Com que frequência você vai a Igreja?

Últimas palavras

Neste tempo de pandemia, onde muitos fiéis evadiram da participação presencial na Igreja, por medo, excesso de cuidado ou por outras causas, mais do que nunca, precisamos voltar, retornar à Casa do Pai, principalmente aos domingos, para alimentar nossa esperança com o Pão Vivo descido do céu (Jo 6,48-49), pois a graça Divina, presente na Eucaristia, e a intercessão da Santíssima Virgem Maria, são indispensáveis para que possamos cumprir nossa missão neste mundo.

Por Pe. Arilço Chaves Nantes (Diocese de Naviraí-MS)