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A fé cresce na Nigéria apesar de tudo

Já são mais de 100 mortos no massacre ocorrido no Domingo de Pentecostes.

Foto: David Rotimi em Unplash

Foto: David Rotimi em Unplash

Redação (08/06/2022 09:10, Gaudium Press) O ataque a uma igreja, no Domingo de Pentecostes, é o último e terrível episódio de uma cadeia de atentados contra a fé católica registrado recentemente na Nigéria.

A mídia já relata cerca de 100 pessoas mortas, após a incursão de cinco assaltantes armados na igreja de San Francisco Javier, em Owo, no sul do país, onde explodiram uma bomba, chamado de Massacre de Pentecostes. Mas nem todos sabem que há uma verdadeira primavera de fé no país mais populoso da África.

Em uma entrevista com Edward Pentin, do National Catholic Register, Stephen Rasche informa sobre esse florescimento. Rasche é pesquisador sênior do Instituto de Liberdade Religiosa e passou os últimos dois anos nesse país africano trabalhando em um projeto financiado pelos Cavaleiros de Colombo sobre a perseguição aos cristãos no norte do país.

“Nestes últimos dois anos, pude participar de missas em dezenas de igrejas em todo o norte e centro da Nigéria, desde catedrais com capacidade para milhares de pessoas, até pequenas igrejas nas montanhas, que só podem ser acessadas através de longas caminhadas. Em todos os lugares presenciei o mesmo: grande alegria e profunda participação”, declara Rasche.

“É realmente incrível ver uma missa onde toda a congregação se move fluentemente entre suas línguas nativas, depois para o inglês (um dos idiomas oficiais da Nigéria) e depois para os hinos e orações em latim, e depois volta para sua própria música de celebração. Testemunhei uma adoração incrivelmente profunda e bela nessas igrejas dilapidadas e semiconstruídas. E, em todos os lugares que estive, as igrejas estão crescendo, estão realmente abarrotadas.”

Um dado importante: dos 30 milhões de católicos do país, o pesquisador afirma que “quase todos vão à missa todos os domingos”. “E apesar de todo o perigo para os sacerdotes e religiosos, as vocações estão aumentando. Os seminários estão cheios, e fora das zonas de conflito não há lugar onde estejam fechando as igrejas, muito pelo contrário”.

É por isso que uma violência maligna foi desencadeada sobre a Igreja de lá.

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