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A ditadura do relativismo

Por que abandonar o que é definitivo e segundo o Credo da Igreja para abraçar o que é enganoso, duvidoso e vento novo de doutrina? Nestes “tempos que correm”, o que abala a nossa fé? Não será isso o produto de um relativismo ditatorial?

Bento XVI 4

Redação (18/12/2020 20:44, Gaudium Press) Quantos ventos de doutrina temos conhecido nestas últimas décadas! Quantas correntes ideológicas! Quantas modas de pensamento. (…) A pequena barca do pensamento de muitos é agitada com frequência por estas ondas, levada de um extremo ao outro, do marxismo ao liberalismo, até à libertinagem; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo, etc… Cada dia nascem novas seitas e se cumpre o que diz São Paulo sobre o engano dos seres humanos, sobre a astúcia que tende a levar ao erro. Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, se etiqueta frequentemente como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, quer dizer, o deixar-se levar aqui e acolá por qualquer vento de doutrina, parece a única atitude à altura dos tempos que correm. Assim, toma forma uma ditadura do relativismo que não reconhece nada que seja definitivo e que deixa como última medida apenas ao próprio eu e a seus desejos.

 

Homilia da Missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” – Papa Bento XVI – 18 de abril de 2005.

 

Por Cícero Leite

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