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A Basílica de São Pedro deve ser um santuário e não um museu

O Cardeal Gambetti, Arcipreste da Basílica de São Pedro, explicou que uma de suas missões é devolver seu valor espiritual à maior basílica do mundo, evitando que se torne um museu devido ao fluxo de turistas.

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Redação (04/10/2022 09:49, Gaudium Press) Em entrevista ao jornal católico L’Avvenire, o Cardeal Mauro Gambetti, Arcipreste da Basílica de São Pedro, revelou que uma das missões que recebeu do Papa Francisco é devolver toda a sua dimensão espiritual à basílica, um dos monumentos mais visitados do mundo.

“Estamos tentando fazer deste lugar cada vez mais um santuário, com culto, com acolhimento de peregrinos, com uma pastoral adequada. Por outro lado, há a necessidade de contar esses significados por meio de outras linguagens e comunicá-los ao maior número possível de pessoas”, explica o cardeal franciscano. De fato, o Cardeal Gambetti deplora a atmosfera de “museu”, chegando a receber até 50.000 visitas por dia, “com sérios problemas para quem quer entrar, rezar ou participar das liturgias. E que, por exemplo, esses fiéis tenham que ficar na fila por mais de uma hora”.

O acesso reservado aos fiéis que desejam rezar na basílica já está sendo estudado, assim como propostas pastorais que devolveriam todo o seu sentido espiritual à basílica, “como um tempo de oração, pelo menos, ao meio-dia no Altar da Confissão de Pedro, para manter viva a percepção de que estamos dentro da igreja que abriga o túmulo do Príncipe dos Apóstolos”, ressaltou o Cardeal Gambetti.

A projeção de um filme sobre a vida de São Pedro, na fachada da Basílica de São Pedro, se insere nesta perspectiva de revalorização da maior igreja do planeta. Essas exibições acontecem todas as noites até o dia 16 de outubro.

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