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A aurora traz ânimo para o dia, mas como descansar bem à noite?

A aurora traz ânimo para enfrentar as lutas e as dificuldades do dia. Mas quando a noite chega, o que fazer para descansar bem?

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Redação (21/08/2020 09:51, Gaudium Press) Parar e contemplar calmamente um belo nascer do sol é oportunidade que hoje poucos têm, pois requer disponibilidade de tempo, um horizonte amplo e um dia propício. Em nossa agitada época, nem sempre é fácil conjugar todos esses fatores favoráveis. Sobretudo nas grandes cidades onde o campo visual é, muitas vezes, toldado por edifícios e os horizontes do espírito estão cobertos por nuvens de preocupações que dificultam a consideração de certas realidades metafísicas.

Mas, se a pessoa tiver o privilégio de morar em algum lugar com um vasto panorama, vale a pena roubar um pouco de tempo das ocupações para contemplar esse espetáculo grandioso que Deus oferece à humanidade todos os dias: a aurora.

Quando pensamos em aurora, não sabemos dizer onde é ela mais deslumbrante; se vista numa paisagem montanhosa, coberta de neve, ou no mar; ou ainda contemplada de cima das nuvens, de um avião.

De qualquer forma, é um maravilhoso espetáculo que Deus renova sempre para que seus filhos, logo no começo do dia, tenham já uma alegria.

Poder-se-ia dizer que o nascer do sol é o primeiro agrado de Deus Pai a seus eleitos quando se despertam, tal como uma mãe ao acordar seu filhinho o faz com carícias. Vendo-se tratada com ternura, a criança tem mais ânimo para enfrentar as dificuldades do dia que se inicia…

Ocupar o espírito com essas considerações, maravilhar-se com as belezas da criação é também uma forma de oração que pode ser praticada facilmente por todos a qualquer momento.

 E depois que o sol se põe?

Se o nascer do sol nos dá ânimo para o dia, o que nos pode trazer o descanso durante a noite? Diz um muito sábio provérbio alemão: “o melhor travesseiro é a consciência tranquila”.

Extraído, com adaptações, de um artigo da Revista Arautos do Evangelho n° 52, p. 50, por José Antonio Dominguez.

 

Por Manuel Gonçalves

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