Padres sinodais discutem Esboço da Mensagem do Sínodo
Cidade do Vaticano (Segunda, 19-10-2009, Gaudium Press) No último sábado, os padres sinodais reunidos em Roma para a II Assembleia dos Bispos para ao Sínodo da África deram início à etapa mais trabalhosa das discussões. Isto porque chegou ao fim a parte das diferentes apresentações dos temas mais relevantes para as Igreja dos países africanos por meio das intervenções dos participantes. A partir de agora, dá-se início à terceira fase do Sínodo, quando serão formuladas “Mensagens” endereçadas aos fiéis de todo o mundo e o elenco final das proposições sobre as quais o Papa preparará uma Exortação Apostólica.
A 16ª congregação geral, ocorrida no sábado com a participação de 212 padres sinodais, teve início com a apresentação do Esboço da Mensagem “Nuntius”. Além disso, aconteceu a discussão sobre a Mensagem e para a Primeira Votação do Conselho Especial para a África da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. Durante o intervalo, Bento XVI recebeu em audiência os grupos Anglicus C e Anglicus D dos círculos menores de discussão.
A leitura do Esboço da Mensagem foi feita na língua original do II Sínodo dos Bispos para a África, inglês, com tradução em italiano, francês e português. A leitura em inglês ficou a cargo do presidente da Comissão para a Mensagem, mons. John Olorunfemi Onaiyekan, arcebispo de Abuja na Nigéria, enquanto a leitura em italiano foi feita pelo mons. Giorgio Bertin, bispo de Djibouti e administrador apostólico de Mogadíscio, capital da Somalia. Mons. Fidèle Agbatchi, arcebispo de Parakou, no Benin, fez a leitura em francês, e Mons. Francisco João Silota, bispo de Chimoio, no Moçambique, e segundo vice-presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar, leu o material em português.
O documento provisório será posteriormente revisto, submetido ao voto da Assembléia e depois apresentado, oficialmente, na próxima sexta-feira. No Esboço, os padres sinodais abordaram a importância da paz e da justiça na família, a necessidade de tutelar as crianças e o ambiente, de desenvolver a comunicação social da Igreja e de mudar os princípios que regulam as finanças mundiais.
O documento fala, ainda, da necessidade de formação cultural dos fiéis leigos e apoio e programas voltados aos jovens africanos, sobre os migrantes africanos no mundo, a pobreza, a pandemia da Aids e a importância do diálogo interreligioso e ecumênico.
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