Capela na Polônia é inaugurada em homenagem a Santa Gianna Beretta Molla
Poznan (Quarta, 14-10-2009, Gaudium Press) Durante a celebração da bênção da primeira capela na Polônia em homenagem a Santa Gianna Beretta Molla, em Zlotniki, na Polônia, o arcebispo de Poznan, dom Stanislaw Gadecki, fez um chamado em defesa à vida humana desde o momento de sua concepção, destacando a vida da Santa que se tornou símbolo na luta contra o aborto.
“Apesar dos médicos tentarem o possível para salvar a sua vida, ela faleceu aos 39 anos, uma semana após dar à luz a criança. Sua morte ilustra maravilhosamente as palavras de Jesus Cristo: Não há maior amor do que dar a vida pelos seus amigos”, disse o arcebispo.
Em sua homilia, o arcebispo se refere à vida da Santa padroeira da capela, Santa Gianna Beretta Molla, lembrando que ela era uma pessoa dedicada à oração e ao sacrifício, de atitude ativa e capaz de ajudar os outros à custa de privações e sofrimento. Como uma mulher casada, deu à luz quatro filhos, apesar do nascimento do último ameaçar sua própria vida.
“Que esta paróquia se converta para Poznan, às dioceses e para toda a Polônia em um lugar excepcional à defesa da vida”, disse o prelado.
A capela de Zlotniki foi fundada em 1 de Janeiro desse ano. No sábado (10), dom Gadecki abençoou a capela provisória onde missas serão celebradas até a construção da Igreja.
“Mãe da Família”
Em maio de 2004, a italiana Gianna Beretta Molla foi canonizada, em Roma, pelo então Papa João Paulo II. Em vida, foi membro atuante da Ação Católica desde a adolescência, formando-se em medicina em 1949.
Aos 39 anos, descobriu que tinha câncer no útero e que estava grávida. Decidiu, então, salvar a criança que trazia em seu seio e veio a falecer depois. “Salvem a criança, pois tem direito de viver e ser feliz”, disse ela aos médicos na ocasião.
Na cerimônia de sua canonização estavam presentes seu marido, Pietro Molla, as filhas Gianna Emanuella, Laura e o filho Pierluigi. Santa Gianna Beretta Molla foi proclamada “Mãe de Família”.
A canonização da italiana foi feita em plena ofensiva antiaborto do Vaticano contra a “cultura da morte”, como o Papa João Paulo II chamava a prática do aborto.
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