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Rejeitar as adivinhações, confiar na Providência de Deus, recomenda Papa na Audiência Geral

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 01-08-2018, Gaudium Press) No regresso de suas “férias”, no primeiro dia de Agôsto, o Papa Francisco reiniciou as Audiências Públicas na Sala Paulo VI, com a presença de sete mil pessoas.

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O Papa afirmou para os fiéis e peregrinos ali presentes que os católicos devem rejeitar as chamadas “leituras da sorte” através de práticas de cartomancia, quiromancia, além de outras formas de “adivinhação do futuro” e que o necessário e mais importante é, confiando na providência Divina, rejeitar qualquer “idolatria”.

…em vez de rezar ao Senhor!

Francisco questionou seus ouvintes:
“Eu pergunto: quantos de vocês foram pedir que lhes lançassem as cartas, para ver o futuro. Quantos de vocês, por exemplo, se deixaram ler as mãos para adivinhar o futuro, em vez de rezar ao Senhor? “.

E continuou o Pontífice, justificando o que acabava de dizer:
“Esta é a diferença: o Senhor é vivo, os outros são ídolos, idolatrias que não servem”.

 

Outros ídolos

Após um mês, nesta sua primeira Audiência Pública, Francisco lançou outros alertas contra os vários “ídolos” que a humanidade constrói para si. Entre esses ídilos o Papa citou alguns deles: a “carreira”, o sucesso, a droga, a beleza, o dinheiro.

Francisco sustentou que “o amor é incompatível com a idolatria”, porque perante os ídolos “sacrifica-se tudo”:
“Se algo se torna absoluto e intocável, então é mais importante do que um cônjuge, que um filho ou que uma amizade. O apego a um objeto ou a uma ideia deixa-nos cegos para o amor.

Para amar verdadeiramente é preciso estar livre de todos os ídolos”, sublinhou o Pontífice, com esta advertência.

Ao invés de apresentar uma imagem de “Deus verdadeiro” que “não tira vida, mas a dá, a idolatria, disse o Papa, que “a fama exige a imolação de si mesmos, da própria inocência e da autenticidade.
Os ídolos pedem sangue. O dinheiro rouba a vida e o prazer leva à solidão”.

O Papa Francisco ensinou, ao encerrar, que os “ídolos projetam hipóteses futuras e fazem desprezar o presente; o Deus verdadeiro ensina a viver na realidade de cada dia, concreto, não com ilusões sobre o futuro”. (JSG)

 

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