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Encontro Nacional de Formação do Clero, no Chile, reúne cerca de 150 sacerdotes

Conceição (Terça, 13-10-2009, Gaudium Press) Terminou no último domingo, 11, o Encontro Nacional de Formação do Clero no Chile, que, durante uma semana, reuniu mais de 150 sacerdotes do país para compartilharem suas experiências e discutir diversos temas, especialmente os voltados para a vocação sacerdotal. O evento encerrou-se com uma celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Antofagasta, dom Pablo Lizama, na Catedral de Conceição, onde os padres assistentes deram graças a Deus pela jornada e pelos dons recebidos.

O encontro foi moldado pelos valores e objetivos do Ano Sacerdotal desse ano e contou com a presença do Pe. Fidel Oñoro, do Centro Bíblico para a América Latina (CEBIPAL), que proferiu uma palestra sobre o apóstolo São Paulo.

O exemplo do Santo Cura d’Ars

Em sua homilia, dom Lizama destacou as virtudes do Santo Cura d’Ars, referindo-se, em primeiro lugar, à solidariedade como um modelo para os sacerdotes de hoje.

“Ele era muito querido entre os seus irmãos de sacerdócio. Naquela época não havia meios de transporte como hoje, e ele caminhava muito para vê-los”, disse.

“Como é importante a solidariedade entre os nossos irmãos sacerdotes”, continua. “Temos de ser solidários com todo mundo, mas de uma maneira diferente entre nós, para que cada um possa contar com os outros”, acrescentou.

O prelado também destacou o espírito criador e de trabalho do santo, realizando um chamado aos sacerdotes presentes a viver a vocação de cada dia com mais força e a buscando novas formas de comunicar o Evangelho.

“Temos de melhorar nosso trabalho pastoral, para avançar como fez o Santo Cura d’Ars. Pedimos a todos para orar por nós e nunca nos deixar cair em uma rotina no trabalho pastoral, seguindo sempre com a força do Espírito Santo”, afirmou.

Após a conclusão, o arcebispo recordou as virtudes da simplicidade e da pobreza do Santo Cura d’Ars, convidando os participantes a serem sempre “homens sóbrios e que saibam administrar as coisas que se colocam à nossa disposição, para melhor servir o Evangelho e não para uso pessoal”.

“Vivamos sempre o exemplo de Jesus, que viveu pobre e morreu pobre e teve que ser enterrado em um túmulo emprestado. Que este seja um bom estímulo e força para poder dar testemunho no mundo”, concluiu o arcebispo.

 

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